De acordo com a professora do curso de Serviço Social da Unioeste, Zelimar Soares Bidarra, o protocolo de acolhimento institucional é a etapa inicial do acolhimento institucional e foi formulado coletivamente em reuniões da RIPS, nas quais os profissionais apresentaram problemas e alternativas de solução sobre o tema. “O trabalho da equipe de mobilização foi tentar dar uma versão escrita desse conjunto de ideais que veio dos profissionais os quais atuam no atendimento ao acolhimento institucional”, explicou.
A equipe de Mobilização é composta por representantes das Secretarias de Assistência Social, Saúde e Educação, bem como do Projeto de Apoio à Política de Proteção à Criança e ao Adolescente (PAPPCA)/Unioeste e Ministério Público, por meio da Promotoria de Infância e Juventude e 15ª Unidade Regional de Apoio Técnico Especializado (URATE)/Serviço Social.
Na ocasião a secretária de Assistência Social e Proteção a Família, Rosiany Favareto, representante do prefeito Beto Lunitti que estava em Brasília, disse ser um orgulho participar desse momento. “Posso dizer que o serviço de acolhimento move e me comove, lindo seria se não precisássemos investir neste tipo de serviço, mas ele é de extrema importância para o nosso município e precisamos oferecer o melhor atendimento às crianças, adolescentes e também a essas famílias”, afirmou.
Para o juiz da Vara da Infância e Juventude de Toledo, Rodrigo Rodrigues Dias, o trabalho intersetorial vai iluminar espaços escuros. Segundo o magistrado, o trabalho é muito importante, pois tem um atuação esclarecedora. “Vai despertar despertar luzes em determinados espaços, serviços e profissionais. Independente das movimentações políticas que possam ocorrer em nosso município não podemos deixar isso se perder”, reiterou.
Após a entrega dos protocolos a assembleia seguiu com a reunião e deu prosseguimento ainda no acolhimento institucional, na etapa em que a criança ou o adolescente já está acolhido. “O trabalho intersetorial vai sistematizar esse atendimento com mais celeridade para melhor atender quem utiliza os serviços de assistência social. É inegável o avanço de Toledo em relação a políticas de assistência e cidadania. É um serviço qualificado e acessível à população”, concluiu Zelimar.
