A identificação correta dos sintomas de gripe pode ser determinante para a eficácia do tratamento da Influenza H1N1, H3N2 ou B. A Secretaria de Estado da Saúde orienta sobre como diferenciar os sinais de gripe e de resfriado.
Os sintomas da gripe são febre alta, acima de 38ºC, e com início repentino, além de tosse persistente, dores musculares intensas e, principalmente, a dificuldade para respirar. No resfriado, os pacientes apresentam febre baixa (quando ocorre), tosse leve, dores musculares fracas, congestão nasal e dor de garganta. “O resfriado não costuma trazer tantos riscos como a gripe. Os sintomas da gripe são mais intensos e, na maioria das vezes, inviabiliza a realização de atividades diárias”, explica a chefe do Centro de Epidemiologia da Secretaria da Saúde, Júlia Cordellini.
De acordo com a médica, os pacientes com resfriado têm coriza, tosse e espirros, mas não costumam ter a disposição prejudicada. Júlia também ressalta que a gripe demanda mais atenção, pois pode evoluir rapidamente para pneumonia e infecções pulmonares, em especial em grupos mais vulneráveis. “A maior ocorrência de mortes por gripe foi constatada em idosos, acima de 60 anos, e pessoas com doenças crônicas, como alguma cardiopatia ou diabetes”, conta. Ela alerta para que a população que faz parte desses grupos tenha cuidado redobrado na presença dos sintomas da gripe e busque uma Unidade de Saúde o mais breve possível.
Prevenção
Para evitar a gripe, é recomendado lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar e ao chegar da rua. Outra orientação é cobrir a boca e o nariz com um lenço descartável quando for tossir ou espirrar.
As superfícies e objetos que entram em contato frequente com as mãos, como mesas, teclados, maçanetas e corrimãos, devem ser limpos com álcool. Objetos de uso pessoal, como copos e talheres, e alimentos não devem ser compartilhados. Também é necessário evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas.