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GERAL

Consórcio intermunicipal para construção de Usina de Lixo é ratificado

O consórcio intermunicipal para o gerenciamento de resíduos sólidos foi ratificado, nesta segunda-feira (16), durante Agenda Aberta no auditório da prefeitura. A confirmação da iniciativa veio através de lei assinada pelo prefeito de Toledo, José Carlos Schiavinato, com a presença dos vereadores Eudes Dalagnol, Luís Fritzen, João Martins e Renato Reimann.

16/05/2011 - 14:44


Envolvendo ainda as cidades de Marechal Cândido Rondon, Maripá, Nova Santa Rosa, Ouro Verde do Oeste, Palotina e Quatro Pontes, a iniciativa prevê a construção de uma usina para transformar lixo em energia elétrica e por conseqüência dar fim aos aterros sanitários.
Em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o protocolo de intenções entre os sete municípios para o estabelecimento do consórcio foi firmado em abril deste ano. “Queremos reforçar para a população a importância desse projeto e nos antecipar ao futuro”, enfatiza Schiavinato, lembrando que a capacidade do atual aterro sanitário da cidade deverá se encerrar nos próximos anos e que seriam necessários cerca de R$ 2 milhões para um novo aterro. “Não podemos ser omissos e simplesmente deixar o problema para a administração seguinte. Os aterros são caros e nos obrigam a ficar eternamente com o lixo. Já a Usina é um processo inteligente e capaz de, além de gerar energia pela queima, aproveitar as cinzas como sub-base para pavimentação asfáltica”, explica o prefeito.
Os lares toledanos produzem cerca de 80 toneladas diárias de lixo, sendo que ao menos 30% deste montante poderia ser passível de reciclagem. Atualmente, as despesas mensais de manutenção com o aterro estão em torno de R$ 44 mil. Os dados pertencem ao engenheiro da Secretaria de Meio Ambiente, Flavio Scherer, responsável técnico pelo aterro. “Em geral, esse tipo de usina já detém ferramentas próprias para separar automaticamente o reciclável do chamado rejeito, material que segue a combustão para virar energia”, detalha Scherer, contabilizando o recolhimento de 70 toneladas de material reciclável por mês e avaliando que a criação do consórcio aumenta a viabilidade econômica para a implantação da usina. “O custo desta estrutura varia entre R$ 70 e 120 milhões que precisa processar um volume médio de 200 toneladas de lixo por dia para garantir retorno financeiro aos investidores”.
O engenheiro analisa que a vida útil do aterro sanitário poderá se encerrar ao final de 2014 ou até mesmo antes, dependendo do aumento da população e dos padrões de consumo da sociedade. “São variáveis que precisam ser consideradas. Em 2001, quando se instalou o aterro, a previsão inicial era que ele levasse 16 anos e um mês para alcançar esta capacidade plena”, pontua Scherer. Devido à complexidade legal e técnica da usina, muitas questões ainda estão em estudo. Os recursos para o empreendimento virão provavelmente de investidores europeus. Quanto ao local da usina,  a escolha recairá sobre um ponto central para todos os municípios, sendo o distrito de Vila Nova, a 15 km do centro de Toledo, uma das hipóteses em análise.


Da Assessoria - Toledo

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