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GERAL

Projeto de Judô do colégio Ayrton Senna incentiva futuros atletas

Há dois anos, o Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva oferece aulas de judô em horário contra-turno, em parceria com a Prefeitura Municipal de Toledo através do projeto “Futuro do Judô”. As aulas acontecem todas as terças, quartas e sextas-feiras, nos períodos matutino e vespertino, e atendem a aproximadamente 50 crianças e adolescentes da comunidade.

17/05/2011 - 12:05


Para viabilizar um local adequado aos treinos, o Colégio cedeu uma sala, onde o próprio treinador, professor Junior Gimenez, construiu um tatame fixo. A Associação de Pais Mestres e Funcionários - APMF e empresas da cidade contribuíram com madeira, parafusos e raspas de pneu. Junior e alguns de seus ex-alunos entraram com a lona e a mão-de-obra. “Todo o processo de mão de obra do tatame, foi bem extenso e cansativo, levamos quatro meses até conseguirmos deixá-lo pronto. Dai veio a divulgação em sala e o projeto começou voando”, relata o professor.
O diretor do Colégio Ayrton Senna, Antônio Machado, acredita que a prática do judô ajuda no desenvolvimento físico e mental dos alunos. “O judô é uma arte marcial não agressiva, mas esportiva, com boa aceitação. Tem ajudado a canalizar as energias positivas de nossos alunos para uma atividade competitiva, de defesa e com ligação ao rendimento escolar de cada atleta”, opinou.

Resultados
O projeto Futuro do Judô já está revelando atletas e rendendo bons resultados. É o caso do aluno Rafael Neves da Silva, que faturou o primeiro lugar no Campeonato Paranaense de Judô Sub-17, realizado no último dia 30 de abril, em Umuarama. Ele sagrou-se campeão vencendo o oponente por Ippon. Na categoria Sub-20, em que também participou, levou o terceiro lugar. “Resolvi entrar no projeto porque desde pequeno sou fã de judô, e o sonho dos meus pais era que eu praticasse”, disse Rafael, “O judô fez uma grande diferença na minha vida, pois aprendi com a disciplina do judô a respeitar todas as pessoas, indiferente da cor, raça ou religião, me ensinou que na vida nem sempre ganhamos, às vezes caímos, mas aprendemos a nos levantar e seguir a diante”, finalizou.
Para o professor Gimenez, que afirma que o objetivo da participação de Rafael na competição era adquirir experiência, o resultado foi uma ótima surpresa. “Rafael treina a menos de dois anos, e não estávamos esperando a medalha de ouro, pelo pouco tempo de treino. O resultado foi fruto de um bom treinamento que estamos realizando”, afirmou.

 

Da Assessoria - NRE

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