“Pokemón” é um daqueles jogos e animes que perpassa de geração em geração. Planejar sair por aí capturando bichinhos virtuais era provavelmente o sonho de muitos pais das crianças de hoje e o melhor é que o sonho agora virou realidade. O Pokémon Go foi lançado inicialmente no dia 06 de julho e a previsão de chegada do jogo ao Brasil e na América Latina é nesta quinta-feira (21).
Na última segunda-feira (18), o Brasil já havia aparecido na lista de servidores ativos da Niantic, desenvolvedora do game. Isso já foi o suficiente para que os futuros mestres Pokémon estivessem na expectativa de misturar a realidade com o virtual. O horário de lançamento do jogo ainda não tem definição correta, já que depende do servidor.
No jogo, os usuários são levados aos espaços públicos em busca dos bichinhos virtuais e a captura acontece pela tela do celular. O aplicativo usa a localização dos satélites pelo smartphone e as capacidades de gráfico e câmera para cobrir o mundo real.
Em Toledo, os pontos de coleta Pokémon escolhidos foram a região do Parque Diva Paim Barth, o Teatro Municipal e alguns bairros. Matheus Henrique, de 21 anos, não esconde a ansiedade para o lançamento do jogo. “São quase vinte anos como fã de Pokémon acompanhando cada jogo, cada animação. Há três anos, quando a Niantic divulgou o projeto do ‘Pokemon Go’ a sensação foi totalmente demais. É basicamente tá dentro do universo do anime”, comentou.
Matheus ainda lembra que os pokémons vão de acordo com a região de cada localidade. “Por exemplo, você não vai achar um pokémon de gelo aqui no Brasil. Então se você quiser realmente levar o jogo a sério como na franquia, você vai ter que sair para caçar. Só na primeira geração da saga existem 161 pokémons”.
Uso de dados
Para quem não quer correr o risco de ficar sem internet no smartphone no final do mês, a dica é aproveitar os lugares com Wi-Fi. A quantidade média de dados utilizadas em cada busca pelos pokémons foi calculada no início do mês por analistas da empresa P3 nos Estados Unidos, conforme informou a rede CBC. Eles descobriram que uma sessão média dura três minutos e consome 300 kilobytes de dados — bem menos que o GPS.
Não é muito, mas isso significa que alguém, por exemplo, com um plano de internet de 250mb que liga a câmera para buscar os bichinhos seis vezes por dia vai esgotar quase 25% do seu limite de dados só no jogo em um mês. Isso sem contar o uso de todos os outros aplicativos e das redes sociais.
Uso de bateria
Já a bateria do celular ao usar o Pokémon Go descarrega o telefone móvel 50% mais rápido que aplicativos do YouTube ou Facebook. A média é de 30% por hora. Portanto, não esqueça de está com a bateria bem carregada antes de sair por aí na sua jornada Pokémon.
