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GERAL

Professora e técnica da equipe de bocha adaptada da Unipar vai a Paralimpíadas

Ela atuará como assistente da competição como voluntária

02/09/2016 - 16:41


A professora Fábia Freire da Silva, do curso de Educação Física da Unipar Campus Toledo, marca presença na paralimpíada, que começa na próxima quarta-feira (07) no Rio de Janeiro. Fábia é coordenadora dequipe de bocha adaptada, dentro do projeto Atividades Motoras Adaptadas (AMA), e vai participar da competição como voluntária, auxiliando na modalidade de bocha adaptada.

“Com certeza será uma experiência muito gratificante. Vou participar como voluntária e com certeza não tem nada que pague esta experiência que vou ter, o contato com outras atletas e técnicos, a possibilidade de troca de experiências, de conhecer o trabalho que vem sendo feito em outros estados e também em outros países”, disse ela, que embarca para São Paulo nesta terça-feira.6, e depois segue para o Rio de Janeiro.Ela será assistente técnica nas competições de bocha adaptada.

A modalidade de bocha adaptada foi introduzida no campus da Unipar em Toledo em 2013 como atividade de inclusão social para pessoas com deficiências. O projeto encontrou boa aceitação em Toledo e com o destaque de alguns atletas está sendo formada uma equipe de rendimento. Hoje a equipe é formada por quatro atletas, que estão participando das primeiras competições em outras cidades e até estados, além de eventos de integração.

Os alunos são divididos em categorias, conforme o grau de deficiência. Segundo a professora,  a expansão do projeto exige novos investimentos, uma vez que o custo é elevado para a participação em competições e a necessidade de pessoal de apoio. “Cada atleta precisa de uma pessoa extra para auxiliá-lo. Além disso, são necessários equipamentos próprios, conforme a complexidade da deficiência do atleta, e toda uma logística especial de transporte, no deslocamento para outras cidades”.

Ela afirma que os resultados do trabalho são bastante positivos e a motivação dos atletas impressiona, mesmo com todas as limitações físicas e neurológicas dos atletas. “A gente percebe a motivação deles para participar dos treinos, o interesse em participar de competições, ou mesmo de outros eventos de integração, o que é extremamente positivo”, acrescenta. Os treinos são realizados as quartas e quintas-feiras, das 14h às 16h30min, no campus II da Unipar em Toledo. “Eles encontram motivação para sair de casa, pegar a cadeira motorizada, vir treinar, tem uma vida social mais ativa, além de praticar uma atividade física, mesmo com as limitações que possuem. Isso nos faz pensar em como muitas vezes a gente desiste de enfrentar obstáculos muito menores”, enfatiza.

Na paralimpíada, Fabia Freire acredita que será possível estreitar relações com professores e técnicos e quem sabe realizar intercâmbios que possam beneficiar o projeto em Toledo. Segundo ela, o Brasil tem bastante destaque no paradesporto e ela acredita que isso se deve a ligação direta das universidades, através dos seus pesquisadores, que buscam novos materiais e desenvolvem estudos visando o desenvolvimento do paratleta. Esta dedicação e o envolvimento dos profissionais contribuem para os resultados positivos do Brasil no paradesporto, embora não tenha o mesmo destaque e cobertura dos veículos de comunicação que as Olimpíadas.

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