Segundo o engenheiro de pesca, Robbie Alan Bombardelli, a maior dificuldade passa pela adaptação das 20 espécies de peixes e 17 mudas de corais vivos ao novo meio. “Esta água não é do mar, mas salinizada de forma artificial. A temperatura gira em torno de 25 graus e há muitos parâmetros físicos e químicos a serem equilibrados”, explica Bombardelli, responsável técnico pelo Aquário Municipal, esclarecendo que a maioria das espécies não é nativa do Brasil e também apresenta problemas de convívio social. “Eles são criados em cativeiros e têm características ornamentais, mas apresentam os mesmos problemas que os peixes de água doce, por isso também trabalhamos para que eles habitem os diversos espaços do aquário em harmonia”.
Coloridos e alegres, as crianças deverão se fascinar especialmente com o Yellow Tang (Zebrasoma flavescens) e o Peixe-palhaço (Amphiprion ocellaris). Este último igual ao famoso personagem da Disney, do filme Procurando Nemo. “Trata-se de algo diferente e representa mais um atrativo para a região, atraindo inclusive turistas de outros países”, vibra Beatriz Back, coordenadora do Aquário Municipal. “É o único aquário de água doce do sul do país, com 500 peixes da bacia do rio Paraná num total de 60 espécies”, pontua a coordenadora, verificando que, além de opção de lazer e cartão postal da cidade, o espaço de 410 metros quadrados abriga projetos de educação ambiental e pedagógica. “Diante da atual degradação dos ecossistemas aquáticos, as atividades desenvolvidas no Aquário Municipal demonstram uma consciência de respeito à natureza”.
Inaugurado em dezembro de 2007, 230 mil pessoas de várias partes do país já visitaram o Aquário Municipal Dr. Rômulo Martinelli, que está localizado no Parque Ecológico Diva Paim Barth. O acesso ao local é gratuito e conta com sistema de rampas, garantindo maior acessibilidade. Horário de funcionamento: Terça a domingo, das 10h às 12h, das 14h às 16h e das 18h às 20h.
Da Assessoria - Toledo
