Nesta quinta-feira, dia 29, começa o Tríduo Pascal. É o período mais forte das celebrações na Igreja Católica. Os cristãos são convidados a participar deste período intenso de oração, jejum e penitência que recorda a Paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Na Diocese de Toledo, haverá missas em todas as comunidades. O bispo diocesano, Dom João Carlos Seneme, presidirá a Missa desta Quinta-feira Santa na Catedral Cristo Rei, às 20h. Nela, será recordada a Instituição da Eucaristia. Os fiéis também conhecem essa celebração pelo rito do lava pés, ensinando que a comunidade deve viver a serviço uns dos outros. Em seguida, inicia a vigília eucarística com a participação dos fiéis na Capela do Santíssimo.
Na Sexta-feira Santa não são realizadas missas, mas celebrações da Paixão de Jesus. Às 15h, em todas as comunidades de fé da Diocese de Toledo, todos são convidados a acompanhar o Evangelho que faz essa memória da vida de Jesus. É um dia de silêncio para os cristãos.
No Sábado Santo, ou Sábado de Aleluia, como muitos conhecem, acontece a missa da Vigília Pascal. Na Catedral ela será às 20h, também sob presidência de Dom João Carlos. Nas demais paróquias e capelas, elas serão realizadas no horário habitual de cada uma.
A Vigília Pascal é considera uma das celebrações mais completas em que os católicos acompanham, através da Sagrada Escritura, os momentos mais importantes da história da humanidade, quando Deus criou o homem e a mulher e os chamou a viver na aliança. Para Dom João Carlos, é importante que os cristãos participem para ter a noção bem concreta como é a história da Salvação que Deus realiza em todos os tempos.
“Nos preparamos em toda a Quaresma para esse grande acontecimento. Esses três eventos – Quinta, Sexta e Sábado – são como uma única missa. Esses três dias formam uma unidade. Não podemos participar somente na Quinta, ou somente na Sexta-feira Santa ou só no Sábado de Aleluia. Para realmente acompanharmos o fundamento da nossa fé, temos que participar dos três eventos. Por isso esse convite para que façamos essa bonita experiência. É difícil que tenhamos marcado um pouco pela nossa história que parece a Semana Santa encerrar na Sexta-feira, mas aí ela é inconclusiva”, diz o bispo diocesano.
