O curso de Pedagogia da FAG Toledo promoveu um evento especial, em nome da inclusão, no auditório da instituição. Foi o 2º Handebol em Cadeira de Rodas, disputa organizada para, segundo a coordenadora do curso, Doralice Pizzo Diniz, fazer com que os acadêmicos conheçam bem de perto a rotina e as dificuldades de quem vive em uma cadeira de rodas. “É uma brincadeira que fazemos, mas trata-se de um assunto muito sério. Estar numa cadeira de roda muda nossa forma de viver, a vida de gente, de ver e andar pelo mundo. Nossos alunos como professores, precisam vivenciar isto para aprender a lidar com esta realidade em sala”, explica.
As acadêmicas do curso participaram de uma disputa de handebol em cadeira de rodas com atletas da Associação Toledana de Atletas em Cadeira de Rodas (ATACAR), enfrentando o desafio de movimentar e participar de uma atividade esportiva sobre uma cadeira de rodas. “Foi incrível participar desta disputa. Serve para nós refletirmos como é ser um cadeirante, das dificuldades, acessibilidade. Foi uma atividade intensa, literalmente para nos fazer sentir na pele”, comenta a acadêmica Janeska Faustino do 6º período. A acadêmica Adriana Kuhn do 2º período ficou impressionada com a agilidade dos atletas cadeirantes. “Quando sentei na cadeira pensei sobre como deve ser difícil se adaptar, mas logo vi que se trata de superação. Eles têm muito domínio e a disputa foi muito interessante para nos fazer refletir”, comenta.
Os alunos do curso e demais expectadores do jogo não pagaram ingresso para acompanhas as disputas, mas trouxeram donativos como alimentos e fraldas. Todo o material arrecadado será doado para a Fazenda Esperança e para a própria ATACAR. As fraldas arrecadadas serão repassadas para a APA Lar dos Idosos de Toledo.
Nesta edição os atletas participantes das disputas ganharam medalhas de honra ao mérito. As medalhas foram doadas pela Coatol. O evento foi considerado um sucesso pela coordenadora do curso, que no final das disputas agradeceu a participar dos atletas da ATACAR. “Eles são um estímulo para nosso trabalho e perseverança na educação, pois pessoas com dificuldades imensas são capazes de supera-las pelo simples fato de se sentirem incluídas novamente na sociedade e como futuros professores, os pedagogos precisam vivenciar esta realidade”, finaliza.
