No primeiro dia, os palestrantes trabalharam o panorama do transplante no Brasil e as diferenças regionais, bem como o processo de doação/transplante e o conceito de morte encefálica. Também foram abordados temas como a identificação e a manutenção hemodinâmica de possíveis doadores e o acolhimento e entrevista com a família.
A diretora da Central Estadual de Transplantes, Arlene Badoch, ressaltou a importância da capacitação para ampliar e melhorar a qualidade dos transplantes realizados no Paraná. “Queremos que todas as captações resultem em transplantes e para isso os protolocos precisam ser conhecidos e seguidos rigorosamente”. Nos primeiros seis meses deste ano, o número de transplantes realizados no Paraná cresceu 29% em relação ao mesmo período do ano passado.
O treinamento serviu para mostrar que todos os profissionais precisam conhecer os procedimentos que envolvem a busca-ativa e a captação de órgãos. “Uma informação equivocada pode resultar em insegurança e consequentemente em negativa familiar”, disse a coordenadora da Comissão de Procura de Órgãos (Copot) de Maringá, Gislaine Fusco Duarte.
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