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AGRICULTURA

Projeto de Queijos Finos do Biopark completa um ano

Nesse período, projeto evoluiu, deu mais representatividade para os produtores e agora colhe frutos com produtos para o mercado

18/03/2020 - 16:04
Por Assessoria de Imprensa Bioopa


“Queremos elevar a bacia leiteira da Região a outro patamar” com essa frase o Presidente do Biopark, Luiz Donaduzzi, define o objetivo do projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Queijos Finos. Criada em março de 2019, a iniciativa busca contribuir com o desenvolvimento da Região Oeste, em especial das pequenas propriedades rurais, através da produção de queijos com maior valor agregado. Durante o primeiro ano, o projeto ganhou visibilidade e, principalmente, foi capaz de se viabilizar graças a participação efetiva de produtores da região e o incentivo do Parque Tecnológico.

Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Toledo é o quinto município no Paraná em volume de produção de leite/ano, são mais de 83 milhões de litros. A maior parte da produção é destinada a laticínios a um valor médio de R$ 1,35 reais o litro, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - Cepea. A produção de queijos coloniais representa uma fatia menor deste mercado, visando viabilizar principalmente as pequenas propriedades.

Os produtores que participam do projeto têm a oportunidade de acompanhar todas as etapas do processo de produção no Laboratório de Queijos Finos do Biopark, o que contribui para a compreensão dos parâmetros que influenciam na qualidade - como aspectos microbiológicos, acidez, teores de gordura, proteína e lactose. Para atestar a qualidade do produto, o projeto conta com uma equipe de analistas sensoriais treinados que avaliam características como textura, odor e sabor, que influenciam na aceitação do produto pelo consumidor.

A equipe do Laboratório desenvolveu aproximadamente 10 tipos de queijos, a maioria de origem europeia – como tipo Gouda, Saint-Paulin, Morbier, Camembert, Brie, entre outros, a partir do leite de produtores da região. “Nós transferimos a tecnologia do laboratório para o campo prestando suporte desde o manejo e alimentação dos animais, nutrição do solo, boas práticas de produção de leite e de queijo, e análise sensorial dos produtos. Atualmente são três produtores já com a expectativa de ter queijos no mercado até julho”, explica Luiz Donaduzzi.

Para a produtora Marcia Terezinha Seibert Ludwig, de Sede Alvorada, o projeto tem sido muito importante.  “Há dois anos trabalho com queijos, mas nunca tinha trabalhado com queijos finos. Estou muito encantada com o projeto, pelo incentivo e oportunidade de aprender na prática a fazer algo diferenciado. Agora a expectativa é grande, para os avanços do projeto, e pela possibilidade de agregar mais valor à nossa produção”, ressalta.

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