Em tempos de pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19), iniciativas que apresentaram bons resultados merecem ser replicadas. Inspirado pelas experiências tecnológicas exitosas de países como a Coreia do Sul, Singapura e Taiwan, o Prof. Me. Antonio Marcos M Hachisuca, do curso de Ciência da Computação da Unioeste Foz do Iguaçu, mobilizou voluntários de diferentes instituições para colocar em prática o aplicativo CovidPR, que atua com foco no monitoramento de pessoas. O app foi apresentado na última quinta-feira, 02, para o vice-prefeito e secretário de saúde de Foz do Iguaçu, Nilton Bobato, que incluiu a tecnologia entre as ações de enfrentamento ao Covid-19 implantadas pela prefeitura.
A demonstração da ferramenta aconteceu após um período de trabalho intenso de desenvolvimento, que contou com a atuação voluntária de colaboradores de diferentes áreas do Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR), os proprietários da empresa STAC – incubada no PTI-BR, estudantes e egressos da Unioeste, além de representantes da Prefeitura. O PTI também disponibilizou a infraestrutura do Data Center Tércio Parcitti para hospedar a solução.
Bobato avaliou de forma positiva o projeto e garantiu que após alguns ajustes, o sistema deverá otimizar as práticas já adotadas pela administração municipal como a distribuição dos boletins e notícias oficiais através do app. O secretário afirmou ainda que mapeamento georreferenciado contribuirá com os dados que compõem o mapa do calor, que monitora o avanço do coronavírus no município.
A previsão é que o app esteja disponível para os sistemas iOS e Android na próxima semana.
Sobre o Covid PR
Adaptado às necessidades locais, o software poderá ser utilizado por agentes de saúde como uma ferramenta de apoio, possibilitando o acompanhamento remoto dos sintomas das pessoas que utilizarem o app, incluindo recomendações sobre a necessidade de encaminhamento ao hospital ou quarentena domiciliar.
O CovidPR também pretende atuar como um canal de comunicação direto com a população – fornecendo informações oficiais e evitando a disseminação de notícias falsas (fake news) sobre o tema. Além disso, apresenta funcionalidades como autoavaliação diária – a partir do preenchimento de um questionário, georreferenciamento e localização no mapa de casos suspeitos – identificando os locais com maior risco de acordo com os sintomas informados no cadastro.