O compromisso é garantir a comercialização de 10 passagens diárias, de ida e volta à capital do Estado, de segunda a sexta-feira, com validade para três meses. A prefeitura está fazendo as readequações necessárias no Aeroporto Municipal Luiz Alberto Dalcanalle e a empresa deverá iniciar as operações após a liberação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), previsto para os próximos dias.
A reativação da linha comercial aérea vem sendo articulada há alguns meses pela Acit, em parceria com a administração municipal, para atender uma demanda reprimida e impulsionar o desenvolvimento regional. Foram realizados contatos com associações comerciais e empresas do comércio e indústria de municípios vizinhos, que sinalizaram para o grande potencial e interesse neste sentido.
“O papel da Acit é proporcionar condições para o progresso e por isso articulamos com as lideranças empresariais e políticas a reativação do aeroporto e a retomada dos voos”, destaca o presidente da entidade, Walmor Lodi.
Na opinião do secretário municipal de Indústria e Comércio, Narcizo Muller, a parceria é interessante para o município e representa uma contrapartida à operação da linha comercial aérea. “O custo é elevado e a ocupação mínima dos assentos viabiliza esta retomada dos vôos em nossa cidade, que possui um dos melhores aeroportos do país em condições climáticas, e dificilmente fecha por problemas de neblina, muito comum em outros lugares”, diz.
O secretário acredita ainda que a exploração de linha comercial será viabilizada e em pouco tempo outras empresas do segmento vão se interessar. “Quem sabe em breve poderemos ter mais de uma empresa operando e talvez até com aeronaves de maior porte, atendendo Toledo em ligações não somente com Curitiba com outros centros maiores, como a cidade de São Paulo”, avalia.
Na avaliação do empresário Eduardo Della Costa, é imprescindível que Toledo se reinsira na malha nacional aérea e esta ação demonstra a filosofia fundamental da entidade, que é a busca do desenvolvimento. “A entidade tem atuado de forma incansável para dotar a cidade e a região de condições para que o empresariado possa crescer. Este é mais um passo ao desenvolvimento sustentável e favorece a logística de transporte, um grande gargalo que impede mais investimentos na região, e representa uma válvula de escape”, argumenta.
O empresário também acredita que o potencial e a demanda da região são elevados. “Se há cerca de dez anos, tínhamos vôos regulares e hoje o município e a região estão muito mais fortes economicamente, a potencialidade para crescimento do setor de transporte aéreo é elevado. Acredito que teremos surpresas agradáveis, a partir do momento que se mostrar na vitrine um produto, começará a ser atraente e despertará interesse de outras companhias para operar em nossa região”, analisa Della Costa.
Da Assessoria - Acit
