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PANDEMIA

Toledo registra mais uma morte e mais 100 casos de Covid, nesta quarta

Na 20ª Regional de Saúde -Toledo os leitos de UTI estão 100% ocupados
16/12/2020 - 19:03
Por Redação


Nesta quarta-feira (16), Toledo perdeu mais uma vida para a Covid 19, desde o início da Pandemia 85 pessoas morreram em decorrência da doença. Os novos casos também não param de crescer. Já são 1109 casos ativos, só hoje foram 100 novos casos. Há ainda 268 exames aguardando resultados.

Toledo tem 44 moradores internados em Hospitais da região, 23 em leitos de enfermaria e 21 em leitos de UTI. A ocupação de leitos, na abrangência da 20ª Regional de Saúde é de 100%. Os novos leitos disponibilizados pelo Governo do Estado, ainda dependem de pessoal capacitado, confira aqui o andamento.

Óbitos

O 85º óbito por Covid-19, em Toledo, é uma mulher de 80 anos que foi internada no Pronto Atendimento Municipal em 11 de novembro e precisou de transferência para leito de UTI, no dia seguinte. Ela morreu no início da noite desta terça-feira (15).

Medidas

Nenhuma nova medida foi anunciada para conter a aceleração dos contágios. O Decreto Estadual que regula o toque de recolher e a lei seca, a partir das 23h vence dia 18 de dezembro. Também, no período de vigência do Decreto, não foi apresentado nenhum relatório sobre as ações de fiscalização, para que seja possível uma análise clara da eficiência da medida.

Somente com este balanço seria possível uma análise mais clara, sobre que outras medidas podem ser tomadas. É esperado uma manifestação do Governo do Estado se dará continuidade, ampliará ou suspenderá o Decreto. No município, também não houve um balanço sobre ações ou anuncio de outras medidas.

Vacina

A vacina com certeza é uma esperança, mas a realidade é que, até chegar aqui, ainda leva um tempo, e se nada mudar até lá, muitas vidas ainda podem ser perdidas. E este será o preço que a sociedade irá pagar.

Hoje o Governo Federal, anunciou um Plano de Vacinação, sem data e com doses insuficientes, para trazer um alívio. Medidas preventivas deverão seguir por bastante tempo para salvar vidas e a economia.

O plano

O plano está dividido em dez eixos, que incluem descrições sobre a população-alvo para a vacinação; as vacinas já adquiridas pelo governo e as que estão em processo de pesquisa; a operacionalização da imunização; o esquema logístico de distribuição das vacinas pelo país; e as estratégias de comunicação para uma campanha nacional. O documento entregue não indica data para início da vacinação.

Doses

O Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19, apresentado pelo governo, prevê quatro grupos prioritários que somam 50 milhões de pessoas, o que vai demandar 108,3 milhões de doses de vacina, já incluindo 5% de perdas, uma vez que cada pessoa deve tomar duas doses em um intervalo de 14 dias entre a primeira e a segunda injeção.

O primeiro grupo prioritário, a ser vacinado na Fase 1, é formado por trabalhadores da saúde (5,88 milhões), pessoas de 80 anos ou mais (4,26 milhões), pessoas de 75 a 79 anos (3,48 milhões) e indígenas com idade acima de 18 anos (410 mil). A Fase 2 é formada por pessoas de 70 a 74 anos (5,17 milhões), de 65 a 69 anos (7,08 milhões) e de 60 a 64 anos (9,09 milhões).

Na Fase 3, a previsão é vacinar 12,66 milhões de pessoas acima dos 18 anos que tenham as seguintes comorbidades: hipertensão de difícil controle, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave (IMC maior ou igual a 40).

Na Fase 4, deverão ser vacinados professores do nível básico ao superior (2,34 milhões), forças de segurança e salvamento (850 mil) e funcionários do sistema prisional (144 mil). O Ministério da Saúde pondera, no documento, que os grupos previstos ainda são preliminares e poderão ser alterados.

Vacinas em números

Segundo o plano, o governo federal já garantiu 300 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 por meio de três acordos: Fiocruz/AstraZeneca (100,4 milhões de doses até julho de 2020 e mais 30 milhões de doses por mês no segundo semestre); Covax Facility – OMS (42,5 milhões de doses); Pfizer (70 milhões de doses ainda em negociação). 

Para operacionalizar a campanha nacional de vacinação, o plano do governo prevê capacitação dos profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde e também um esquema de recebimento, armazenamento, expedição e distribuição dos insumos, que são o próprio imunizante, além das seringas e agulhas.

 

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