A primeira segunda-feira de 2021 fez jus à fama. Foi o dia em que tudo, em tese, recomeçou. Depois de serem empossados em 1° de janeiro, prefeitos(as), vices e vereadores(as) esperaram pelo primeiro dia útil do ano para darem início ao trabalho.
Mas dentre os 5.472 municípios brasileiros, 96 seguem sem um novo comando. É que os prefeitos eleitos ainda não tiveram seu registro de candidatura deferido e por isso, não puderam assumir. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No Paraná são sete cidades nessa situação:
- Agudos do Sul, na região metropolitana de Curitiba;
- Castro, nos Campos Gerais;
- Guaramiranga, na região centro sul;
- Laranjal, na região central;
- Pinhão, também na região central;
- Nova Prata do Iguaçu, no sudoeste;
- e Munhoz de Melo, na região noroeste do estado.
No caso de Munhoz de Melo, o vereador Ricardo Sarri (MDB), conhecido como Neno, assumiu a Prefeitura logo após ter sido eleito presidente da Câmara Municipal. Como o prefeito eleito nas urnas, Gilmar Silva (MDB), teve a candidatura indeferida pelo TSE, Neno deve responder pelo cargo interinamente até que ocorra uma nova eleição.
Em Barra do Jacaré, o prefeito Edmar Alboneti (DEM), assumiu após ter o recurso julgado. Caso similar ao de Paranaguá, onde o prefeito Marcelo Roque (PODE) só foi diplomado após julgamento do TSE.
Os prefeitos eleitos que possuem recurso pendente no TSE ainda podem conseguir tomar posse em algum momento do ano que vem. Entre estes, há ainda aqueles cujo destino depende de uma definição do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito da Lei da Ficha Limpa.
Já os municípios onde o TSE determinou novas eleições devem aguardar uma definição de data. A expectativa é que elas ocorram somente a partir de março.
