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PANDEMIA

Em Toledo, 11,58% dos 20307 idosos estimados receberam a segunda dose da vacina de prevenção à Covid

A baixa disponibilidade do imunizante deixa a campanha lenta, a faixa etária de 60 a 64 anos ainda não foi convocada e de 65 a 69 está na primeira dose; 67% das mortes no Estado ocorre entre pessoas com mais de 60 anos

13/04/2021 - 15:33
Por Redação


Os idosos a partir de 60 anos fazem parte do grupo prioritário de imunização, no entanto, ainda não há vacina para todos. Em Toledo a estimativa é de que essa população soma 20307 pessoas, mas até segunda-feira apenas 2351 idosos estavam vacinados com a segunda dose e 11743 já receberam a primeira dose da vacina.

Na faixa etária acima de 80 anos somam 2827 idosos, neste grupo 2506 receberam a primeira dose da vacina e 1686 já foram imunizados com a segunda dose. Entre os idosos de 70 a 79 anos, eles somam 5863 pessoas, sendo que 5265 receberam a primeira dose e 665 já receberam a segunda dose do imunizante.

O grupo de maior concentração populacional está na faixa etária entre 60 e 69 anos, com população estimada em 11617.  Até o momento, com a baixa oferta de doses disponíveis foram convocados apenas os idosos a partir de 65 anos. Entre 65 e 69 anos, 3972 idosos receberam apenas a primeira dose da vacina.

Riscos na lentidão


O atraso da vacinação coloca em risco mais vidas, a própria recuperação da economia e aumenta o risco de novas cepas. A Organização Mundial de Saúde – OMS já alertou que o ritmo lento da vacinação prolonga a pandemia.

Falhas de planejamento, atraso em compras, falta de matéria-prima, distribuição desigual do imunizante pelo mundo fazem parte da realidade de uma campanha de imunização lenta e perigosa. 

Para o pesquisador da Fiocruz, Marcelo Gomes para a vacina alcançar a imunização de rebanho é necessária uma grande cobertura vacinal, do contrário o risco diante de novas cepas é grande. “A velocidade é bastante lenta e a oferta ainda é pequena. Isso traz um risco de que eventualmente possa ter uma nova variante que escape às vacinas que já foram aplicadas no país. Esse é um risco real. Não só o Brasil, mas outros países em situação similar estão com essa preocupação. Há chance de uma nova variante escapar da vacina”, afirmou Marcelo Gomes à CNN Brasil.

Atualmente, o Paraná está vacinando pessoas de 65 a 69 anos, profissionais da segurança pública/Forças Armadas e quilombolas. O Estado já recebeu 2.495.350 doses de vacinas Coronavac (Sinovac/Instituto Butantan) e Covishield (Universidade de Oxford/AstraZeneca/Fiocruz) do Ministério da Saúde.

A previsão para abril, segundo o secretário estadual da Saúde, é receber mais 1,5 milhão de doses, aumentando o contingente de pessoas vacinadas para a faixa etária a partir dos 60 anos. “Chegando nessa meta, conseguiremos diminuir muito a mortalidade nas nossas UTIs. Hoje, 67% dos paranaenses que perderam a vida para o coronavírus têm mais de 60 anos de idade. Conseguindo imunizá-los, tenho certeza de que vamos baixar a mortalidade de forma geral”, explicou.

Enquanto a vacina não chega para todos o caminho é menos exposição ao vírus, reforço das medidas de isolamento social e apoio financeiro por parte dos governos para as famílias prejudicadas pelo isolamento. E uso de máscara sempre e de forma correta, limpeza das mãos com frequência com água e sabão e, sempre que não for possível, uso de álcool 70%.

 

 

 

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