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PANDEMIA

COVID-19: Vacinação é a forma de proteger as pessoas da gravidade e morte pela doença

A aplicação parcial da vacina pode favorecer versões mais resistentes do coronavírus

14/06/2021 - 15:15
Por Redação


Vacinar é a forma saudável de atingir a imunização de rebanho, aquela que ao atingir a maioria da população vacinada, consegue conter a propagação do vírus e, consequentemente, a forma grave ou letal da doença. Vacinar, inclusive com a segunda dose, é o caminho para conter também as variantes, mais infecciosas e letais da Covid-19. 

A demora na disponibilidade dos imunizantes no país e o não respeito ao distanciamento social, a promoção de aglomerações, o não uso de máscaras ou o uso incorreto favoreceu a disseminação do vírus e suas variantes. 

O caminho de volta, para dar um novo rumo a essa realidade, depende de governos, judiciário e sociedade. Governos para garantir o imunizante e o cumprimento das medidas não farmacológicas, judiciário para garantir que medidas adotadas por governos visem de fato a proteção da saúde pública e, não apenas a sua proteção judicial, no que diz respeita a omissão de ações. E a sociedade, ao tomar para si a responsabilidade da sua própria vida e de sua comunidade. 

Não aplicar a segunda dose pode favorecer versões mais resistentes do coronavírus. Nenhuma vacina impede de você se contaminar, mas se você tem as duas doses está mais protegido, ou seja, uma variante mais agressiva pode ser bloqueada num corpo que recebeu a dose completa, já no indivíduo que tomou apenas uma dose, vai ajudar o vírus se propagar. Se boa parte da população abandonar o esquema vacinal e não tomar a segunda dose, o cenário pandêmico pode ser ainda pior. 

No país um número significativo de pessoas que podem se vacinar ainda não o fizeram, ou tomaram a primeira dose e não voltaram para a segunda. Em Toledo, este número é considerado baixo, mas ainda assim, implica na imunidade de rebanho. “Em média, 1% dos do público deixou de fazer a segunda dose, no entanto, a Secretaria tem feito busca ativa desta população”, explicou o Diretor Geral de Saúde de Toledo, Dr. Fernando Pedrotti.

O médico conclama a população para observar a carteira de vacinação e ao chegar o período orientativo busque na parte da tarde uma das unidades: Certi Pioneiro, Certi Coopagro e o Ginásio Hugo Zeni. “Quem toma a primeira dose e não busca a segunda, além de está prejudicando a si mesmo porque não completou o esquema vacinal, ou seja, não estará protegido da doença, ele também está prejudicando outras pessoas duplamente, uma porque ele ao se contaminar poderá contaminar terceiros, e outra, retirou a possibilidade de outra pessoa recebesse aquela dose completa e ficasse protegido”.

Pedrotti lembra que o desejável é ter 75% da população vacinada. “Se as pessoas deixam de se vacinar, primeira ou segunda dose, contribuem para termos um número menor de pessoas imunes, através da vacina, o que interfere na possibilidade de medidas (mais flexíveis) no futuro e na imunidade coletiva (conhecida por imunidade de rebanho)”.

A eficácia da vacina pode ser observada entre o público que recebeu a segunda dose, uma diminuição importante na mortalidade e na morbidade (ocorrência da doença). “Hoje pela manhã, dos 41 pacientes que tínhamos no PAM, 16 estão entre a faixa etária de 50 a 59 anos”, advertiu Pedrotti. Este é o público que a vacinação está em andamento, gradativo.

Além dos grupos prioritários, até esta segunda-feira (14), o município está vacinando pessoas com 52 anos de idade ou mais. No entanto, o chamamento depende sempre do envio de novas doses. 

Para terça-feira (15), deve ser disponibilizado um novo lote para pessoas de 55 a 59 anos, cem doses para o Ensino Superior (a regra de prioridade, possivelmente por idade, ainda será definida) e segue a vacinação de PCDs (pessoas com deficiências), pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, além dos grupos específicos como educação. Você pode acompanhar o cronograma de vacinação aqui.

É bom lembrar que a vacina não elimina o uso de máscaras, distanciamento social e higienização constante das mãos com água e sabão e, quando não for possível, use álcool em gel 70º. Países que adotaram medidas hoje mais flexíveis, combinaram medidas restritivas, alguns até lockdown, com uma campanha intensa de vacinação. Eles têm melhores resultados para enfrentar a pandemia e recuperar a economia, mas esta não é a realidade do Brasil, então: proteja-se e vacine-se!

Vacina


A vacina é uma preparação biológica que, ao ser aplicada, estimula o organismo a produzir anticorpos e/ou células de defesa que protegem a pessoa vacinada contra doenças infecciosas, em geral causadas por vírus ou por bactérias. Atualmente, existem numerosas vacinas que são adotadas pelos países para a prevenção de uma série de doenças. Essas doenças são chamadas imunopreveníveis, ou seja, que podem ser evitadas por um processo de resposta imune induzido pela vacinação.

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