Os animais foram examinados, nesta segunda de manhã (8), pela médica veterinária, Jaqueline Coldebella. “O estado de saúde deles é bom, já receberam vitaminas e foram desverminados, porém, vão ficar em um período de quarentena para observação”, pondera Coldebella, apontando que, além da parte física, deve-se atentar para o lado emocional. “Por ficarem presas, elas podem sofrer de estresse. É preciso desenvolver atividades com elas e dar-lhes um tempo para que possam se adaptar ao novo ambiente”.
Após a quarentena, as aves irão para o viveiro coletivo do parque. A bióloga Lílian lembra que esta fase também é cercada de cuidados para evitar possíveis conflitos entre as aves. “Essa convivência começa devagar a fim de que os pássaros mais antigos não encarem os mais novos como uma ameaça ao seu espaço. Eles ficam inicialmente num cercado, ao lado do viveiro, para os primeiros contatos visuais”, detalha a bióloga, acrescentando que a arara canindé também se denomina popularmente como arara-azul de barriga amarela e que os papagaios encontram-se na lista do Estado do Paraná entre as espécies ameaçadas de extinção.
Da Assessoria - Toledo