No último domingo, 7, foi possível observar um grande número de pessoas que aproveitou o calorzinho em pleno inverno para um contato direto com a natureza.
Casais sentados à sombra acompanharam os filhos brincando, crianças passeavam de bicicleta, empinavam pipa, divertindo-se com os adultos, enquanto os mais jovens estacionavam os seus carros para conversar ou ouvir uma música.
“O local é grande e tem espaço para todo mundo. Amei este lugar e vou voltar outras vezes”, comenta Ivanei Melo, que esteve no parque pela primeira vez com o esposo Antônio e os filhos Ricardo e André. “As crianças ficaram brincando de um lado, um grupo de pessoas ouvia som alto do outro, mas sem conflito. O espaço é muito grande e tem lugar para todos”, acrescentou.
Segundo ela, hoje o Parque Ecológico Diva Paim Barth está muito tumultuado, com um volume muito grande de pessoas e carros, o que traz uma certa insegurança, principalmente para os pequenos. O novo Parque é mais uma opção, especialmente para a família. “Aqui dá para deixar as crianças brincando com mais tranqüilidade, sentindo o cheirinho de mata nativa”.
O Parque, que está sendo gradativamente urbanizado, ganhou novos investimentos em paisagismo. O arroio Marreco foi canalizado em um trecho de acesso ao lago e recebeu o plantio de flores e arbustos em seu entorno. O espaço é atração para as crianças, que brincam no pequeno córrego, além de serem convidadas a regar as flores plantadas às margens. Também foram plantados grupos de palmeiras, fazendo parte do projeto paisagístico, e centenas de outras espécies nativas ao longo do parque. Nesta semana, em conjunto com estudantes da rede municipal de ensino, serão plantadas 2,4 mil mudas de araucária, compondo diferentes espaços.
João de Barro constrói casa em poste
Reconhecendo a beleza do local, um João-de-Barro escolheu o Parque do Povo Luiz Cláudio Hoffmann para sua moradia. O João-de-Barro instalou-se confortavelmente em um poste, próximo à entrada do parque. O João- de-Barro constrói seu ninho em forma de forno, misturando palha e esterco seco com barro úmido. Instala seu ninho em árvores e até postes de energia elétrica. Ele pode ser ocupado por outros pássaros e até mamíferos e insetos.
O pássaro não utiliza o mesmo ninho por duas estações seguidas e parece realizar um rodízio entre dois a três ninhos, reparando ninhos velhos semi-destruídos. Quando não há mais espaço para a construção de novos ninhos, o pássaro o constrói em cima ou ao lado do velho.
Em locais urbanizados, quando faltam suportes adequados, o João-de-Barro faz seu ninho até no peitoril de janelas. Neste caso ele escolhe o encontro entre a janela e a parede, assim como ele escolhe encontro de galhos quando faz ninho em árvores. As janelas devem estar em locais altos e de difícil acesso. Alimenta-se de cupins, formigas ou içás no solo ou sob troncos caídos, além de outros invertebrados como minhocas e moluscos. Aproveita restos alimentares humanos, como pedaços de pão.
Da Assessoria - Toledo
