Ontem (09) um representante de Toledo participou com os demais grevistas de uma passeada realizada em Brasília, percorrendo o Eixo Monumental e passando em frente ao prédio do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), onde funciona a Secretaria de Recursos Humanos. Nesta quarta-feira (10) a paralisação chegou ao seu 65º dia e o ministro da educação Fernando Haddad recebeu uma comissão para debater o movimento, porém até o encerramento desta matéria não havia sido divulgada nenhuma novidade. Uma caminhada com velas está prevista para às 18h de hoje, e encerrando as atividades será realizada uma vigília política e cultural.
O técnico administrativo da UTFPR de Toledo, Newton Apligio, afirmou que o sistema utilizado pela Universidade prejudica o técnico. Ele observa que os docentes parecem ter mais direitos na instituição e os técnicos seriam apenas o apoio. “Conversamos com representantes de outras universidades sobre a nossa reivindicação local – da paridade nos votos – e eles tratam esta situação como superada, mas aqui está devagar. No entanto, todos os técnicos aguardam uma solução”. Ele ainda salientou que o diretor Carlos Roberto Juchen, encaminhou aos grevistas, no final da semana passada, uma moção de apoio aos profissionais. No documento, Juchen manifestou seu apoio e defesa às reivindicações da categoria em nível nacional, cujos encaminhamentos e soluções passam, imperativamente, pelo processo de diálogo e negociação com o Governo Federal. Ele ainda afirmou que nenhuma ação será adotada no sentido de enfraquecimento do movimento local e que o campus será administrado neste período com as condições disponíveis. Com relação à pauta local, o diretor-geral se comprometeu a participar das discussões que sejam conduzidas no âmbito técnico-administrativo e que envolvam a reitoria e o conjunto de direções gerais dos 11 dos demais campi da UTFPR.
O técnico administrativo da UTFPR de Toledo, Newton Apligio, reafirmou que o tratamento dado a categoria deve ser mudado. “Após diversas conversas com representantes dos demais Campi observo que a situação no interior é crítica e, por isso, continuaremos paralisados até obtermos uma resposta satisfatória”.
Com informações das assessorias
