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SUSTENTABILIDADE

Paraná elabora plano de desenvolvimento sustentável para o bicentenário da emancipação

A “Visão 2053 – Construindo o Paraná Bicentenário” é inspirada no governo da Bélgica, par revisor do Paraná na segunda etapa do programa “Uma Abordagem Territorial dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.
13/06/2022 - 10:10
Por AEN


O Paraná do futuro com qualidade de vida e oportunidades para todos. Com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável e reduzir as desigualdades, o Governo do Estado elaborou um conjunto de estratégias para assegurar aos paranaenses o desenvolvimento econômico e socioambiental, com projeção para as próximas três décadas, que visam acelerar as transformações sociais oferecendo respostas sustentáveis no contexto das megatendências mundiais.

Para que a proposta seja discutida e aprimorada, foi criado um cronograma de atividades, entre agosto de 2022 e julho de 2024, com reuniões com a participação de agentes do Poder Público, setor privado, sociedade e academia. Denominada “Visão 2053 – Construindo o Paraná Bicentenário”, em celebração aos 200 anos da emancipação do Estado do Paraná, a proposta é coordenada pela Superintendência Geral de Desenvolvimento Econômico e Social (SGDES), vinculada à Casa Civil, e uma minuta já foi apresentada ao governador Carlos Massa Ratinho Junior.

A “Visão 2053 – Construindo o Paraná Bicentenário” é inspirada no governo de Flanders (Bélgica), par revisor do Paraná na segunda etapa do programa “Uma Abordagem Territorial dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)” da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Estado participa de um estudo global sobre implementação dos ODS desde 2019, o qual já indicou boas práticas locais como referências para o mundo, como preservação da água e proteção costeira.

A superintendente-geral da SGDES, Keli Guimarães, explica que a proposta visa a construção de um futuro promissor para o Estado e seus cidadãos mediante a definição de um panorama de aceleração das transformações sociais. O documento abrange pessoas e sociedade, saúde, ambiente e recursos, economia e negócios, tecnologia e inovação, bem como políticas e governos.

“Aprendemos com o passado que precisamos planejar o futuro que desejamos a nós, que seremos idosos, e às crianças que serão adultas em 2053. A qualidade de vida da população é uma preocupação constante desde os 8 aos 80 anos e deve ser uma prioridade governamental”, disse a superintendente.

Ela acrescenta que a Visão 2053 deve ser construída conjuntamente, numa ação colaborativa e integrada, envolvendo agentes do governo, setor privado, sociedade e academia. Por isso, o cronograma inclui reuniões para receber contribuições de diversas áreas. A iniciativa será voltada ao desenvolvimento econômico, social e ambiental e contempla políticas públicas de conscientização do processo educacional desde a infância.

“Essa Visão deve fomentar a sustentabilidade nas escolas públicas e incentivar o setor produtivo e industrial a reduzir impactos ambientais. Deve promover, ainda, ações contra o aquecimento global, a fim de reduzir impactos negativos sobre o clima e racionalizar o uso dos recursos naturais”, explicou a superintendente-geral da SGDES.

A construção da Visão 2053 foca em quatro temáticas-chave que se interconectam: educação, cultura, trabalho e tecnologia. As principais áreas de ação da proposta envolvem “Economia circular”, com apoio a programas que conectem o desenvolvimento econômico ao uso mais conservador dos recursos naturais; "Vida Inteligente" (Smart Living), que visa a construção de uma vida integrada e conectada ao meio ambiente, comunicação, lazer, trabalho e educação; “Vivendo dos oito aos oitenta”, ação que visa a prosperidade de forma multidirecional, desde os primeiros anos de vida até a terceira idade; “Transição para indústria 5.0”, mediante apoio para o setor; “Cuidados e vivendo em sociedade”, para subsidiar ações em prol de uma sociedade mais saudável, justa e que preserve o meio ambiente; “Clima e recursos naturais: energia, mobilidade, água e modelos sustentáveis”, que busca minimizar as emissões de gases de efeito estufa e mitigar as mudanças climáticas.
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