Para o capitão do Corpo de Bombeiros, Amarildo Roberto Ribeiro, a Defesa Civil é definida como a união de esforços públicos e privados que, em conjunto com o envolvimento de toda a população procurar atuar nas ações de prevenção, preparação, resposta e reconstrução, sempre buscando a minimização dos desastres e a sua redução, principalmente no tocante aos danos humanos, ao meio ambiente e aos bens materiais, levando-se em conta os prejuízos econômicos e sociais. “Durante a palestra procurei nivelar os conhecimentos dos participantes e mostrar como a defesa civil está estruturada no Município, Estado e a nível nacional, além de apresentar o que cada um pode fazer dentro da defesa civil”.
Segundo o capitão a defesa civil - nível nacional - é amparada por Lei e divide a sociedade civil em várias esferas: federal, estadual e municipal, sendo que cada uma possui a sua incumbência. No entanto, ele salientou que os desastres - normalmente - ocorrem nos Municípios. “As cidades devem estar preparadas para darem a primeira resposta. Caso isso não aconteça o evento pode ganhar grandes proporções. Da mesma forma que é no Município que pode se trabalhar a prevenção, ou seja, medidas para minimizar ou tornar os danos menores”.
Estrutura
No Município, a defesa civil deve ser implantada por meio de uma portaria que cria a Coordenadoria Municipal. A finalidade é desenvolver ações e implementar projetos de prevenção de desastres em parceria com a equipe do Corpo de Bombeiros e a sociedade organizada. Na sequência, conforme o capitão, devem ser criados os Núcleos de Defesa Civil (NUDEC) ou núcleos comunitários em locais considerados de maiores riscos, ou seja, locais de alagamento, comunidade que por conta da carência de alguns serviços ficam sujeitas a invadir locais que não são adequados a habitação humana, entre outros fatores. Segundo Ribeiro, a defesa civil ainda tem como papel a prevenção e o combate a dengue. Para ele, a dengue não é somente uma situação de saúde pública, e sim, é uma situação que se fugir do controle se torna uma ação de defesa civil. “É uma forma de prevenção e conscientização para a população criar uma cultura de risco, isto é as pessoas terem o conhecimento do que estão sujeitas e se prevenirem contra o dano”
Programas
No Estado, a defesa civil desenvolve vários programas, como Bombeiro Comunitário; Plano Mata Vida e Fiscalização de Cargas e Produtos Perigosos. Ribeiro explicou que esta atividade é desenvolvida mensalmente em Toledo, na qual os bombeiros fiscalizam empresas e rodovias para saberem como os produtos estão sendo armazenados ou transportados. Desta forma, evitando acidentes e criando estratégias para saber lidar em caso de sinistro.
Voluntário
O capitão salientou que qualquer pessoa que tiver interesse em participar da defesa civil, o cadastro é realizado na Coordenadoria Municipal de Defesa Civil ou no site www.defesacivil.pr.gov.br.
Estiveram presentes na palestra representantes do Grupo de radioamadores de Toledo (GRATO), os Escoteiros Vicentino; os vereadores Adriano Remonti e Leoclides Bisognin e a assessora do vereador Ademar Dorsfchmidt; o secretário Municipal de Segurança e Trânsito, João Crespão; a secretária de Saúde, Denise Liel; Guardas Municipais, Policiais Militares e Bombeiros; representantes do Conseg; associações de moradores (AMAR e UTAM); sindicalistas; Rotary e também um agente da defesa civil de Palotina.
**Origem da Defesa Civil**
- Origem nos primeiros agrupamentos humanos; luta pela sobrevivência frente aos desastres naturais;
- Ganhou maior amplitude a partir da 1ª Guerra Mundial;
- No Brasil ficou esquecida durante anos.
