Responsável pelo transporte escolar no município, Adão Marinho, destaca a participação da comunidade no zelo pela segurança dos alunos. “Essa ação só foi possível graças à participação popular, que nos procurou na Secretaria de Educação para relatar a ocorrência. Sem essa colaboração, o poder público acaba de mãos atadas para agir”, analisa Marinho, apontando que os infratores terão que arcar com as penalidades previstas e que, caso não regularizem a situação, poderão ter rescindido o contrato de prestação de serviços com a Prefeitura.
Os ônibus transportavam alunos no interior nas linhas de Novo Sarandi e Vila Nova. Um deles estava com 26 anos de uso, quando a lei determina que o transporte escolar deve ser feito por veículo com até 16 anos. “Ele era um reserva, que não passou pelas nossas vistorias”, explica Marinho, enumerando que são gastos três milhões de reais anualmente no transporte escolar e que deste montante a prefeitura arca com R$ 2,6 milhões. “O complemento é dividido por programas dos governos federal e estadual. Ao todo são 48 rotas e 2,6 alunos transportados, sendo que 62% deles pertencem à rede estadual”.
O diretor do Departamento de Trânsito, Givanildo Dallabrida, recorda que o transporte escolar recebe duas vistorias anuais e de que a comunidade não deve deixar de denunciar. “Há um trabalho de parceria entre as secretarias e a população pode procurar tanto a Educação quanto a gente. Continuaremos com esse trabalho sempre que necessário. Não se trata de perseguição, mas simplesmente do dever público de fiscalizar”.
Os três veículos encontram-se no pátio da Emdur. O mais antigo não poderá voltar a circular, enquanto os demais terão que regularizar a sua situação.
Da Assessoria - Toledo
