De 13 a 19 de agosto, o evento teve mais de 10 mil interações presenciais e virtuais, ao passo que a feira de livros (Tenda Flit) movimentou montante superior a R$ 50 mil na venda de mais de 2.000 unidades.
As lives das mesas-redondas do evento, transmitidas pela página da Prefeitura de Toledo no Facebook, totalizaram, até o meio-dia de segunda-feira (22), 5.711 visualizações. De corpo presente, o número de espectadores chegou a 4.355, dos quais 2.780 advêm dos dois espetáculos teatrais (com duas sessões cada) destinados ao público infanto-juvenil (“Sonhos de uma noite de verão” e “Clarice matou os peixes) e dos dois espetáculos para o público adulto (“Amores de Machado de Assis” e “Provavelmente Saramago”.
Os bate-papos de escritores toledanos reuniram 462 estudantes de cinco colégios da cidade (Jardim Porto Alegre, Senador Attílio Fontana, Dario Vellozo, Moraes Rego e La Salle). Por sua vez, o minicurso “Literatura na Universidade”, ministrado por acadêmicos de Pedagogia e Letras da FAG/Toledo nos colégios Novo Horizonte e Galdino de Lima contou com a participação de 107 alunos.
As oficinas e minicursos com autores e artistas nas áreas do artesanato e do teatro contou teve 311 alunos, assim distribuídos: Aline Bei, 33; Luiza Romão, 22; Jeferson Tenório, 39; Wagner Souza, 26; Edy Braun e Albano Bracht, 15; Cleo Busatto, 31; Marcio Ataíde, 23; Maia Piva, 50; Eloisa Kölln, 20; João Anzanello Carrascoza, 52. Outros eventos artísticos, como a roda de conversa ELAS (Encontro Literário de Autoras), o café literário, o show Leminskanções e os dois saraus na Estação da Leitura atraíram 695 pessoas.
A maior parte destes eventos foram realizados no Teatro Municipal e, enquanto isso, no estacionamento do principal palco da cultura de Toledo, estava em funcionamento a Tenda Flit, uma feira de livros que possibilitou ao público local ter acesso a milhares de títulos de diversas expressões literárias. Em sete dias, os estandes montados no espaço venderam mais de 2.000 unidades cuja comercialização passou da marca dos R$ 50 mil.
Entre os expositores estava Amadeus Mariano, responsável pela Sebo Amadeus, de Foz do Iguaçu, que gostou do interesse do público toledano pela leitura. "Nos dois primeiros dias [sábado e domingo, 13 e 14], o movimento foi bom. Durante a semana, houve uma queda em virtude da chuva e do frio. A parte boa é que todo mundo que atendemos não foi embora sem levar ao menos um livro para casa. Isso demonstra que o perfil cultural do município é bom, pois os moradores daqui gostam de investir no conhecimento”, analisa.
Legado
Engana-se quem pensa que a presença da 1ª Flit encerrou-se no último sábado (19), pois o legado do evento será permanente. Conforme constava no edital de chamamento público, os expositores da feira do livro destinaram 5% do valor comercializado em livros para as bibliotecas públicas municipais, à livre escolha da Secretaria Municipal da Cultura.
Ao todo, um pouco mais de 50 volumes foram adquiridos pela pasta, que priorizou obras de autores que foram convidados para a festa literária. No fim da tarde da última sexta-feira (18), na Estação da Leitura instalada no Terminal Urbano Luiz Grando, a Livraria Baluarte, fez a doação de mais de 400 livros de vários gêneros literários como contrapartida do auxílio financeiro que a empresa recebeu da Lei Aldir Blanc.
Segundo a secretária da Cultura, Rosselane Giordani, o saldo da 1ª Flit é extremamente positivo, pois são quase 500 livros que estarão à disposição da população nas quatro bibliotecas gerenciadas pela nossa pasta: a do CEU das Artes, a da Estação da Leitura e a Pública Municipal no Centro e sua extensão no Centro Cultural Ondy Hélio Niederauer. “Este evento demonstrou que o município tem potencial para a realização de um grande evento na área da literatura; Afinal, tivemos em nossa primeira edição um grande número de participantes e público que prestigiou as mais diversas atividades oferecidas. Ao final da Flit recebemos um feedback muito positivo de escritores, professores, alunos e apreciadores da boa literatura e o recado de que esse evento tem que se tornar uma ação anual, dentro das ações tradicionais da Secretaria da Cultura”, comenta.
