A Embaixada Solidária e a Cáritas Toledo participaram na quinta-feira (17) do 2º Seminário Internacional Latino-Americano Direitos Sem Fronteiras, realizado pela Curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC/Toledo). Juristas de outros países e migrantes contribuíram com o debate sobre a pauta migratória e o direito internacional.
No palco, muita emoção durante os depoimentos dos migrantes de diversos países do mundo que foram acolhidos no Brasil. A apresentação musical trouxe uma belíssima apresentação da cantora Dayanne Victoria Sosa Rivas (Vick) acompanhada pelo violeiro Rui, que trouxe para a apresentação um toque também brasileiro. Nas canções, as marcas da troca cultural e da saudade que sentem os migrantes longe de suas pátrias. Entre os convidados estava o Promotor de Justiça Titular da 2ª Promotoria da Comarca de Toledo/PR, José Roberto Moreira, que tem protagonizado junto a outros orgão a criação de um Comitê de Prevenção e Combate à violência no processo migratório, como por exemplo, o tráfico e o contrabando de pessoas. A Câmara Técnica de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas de Foz do Iguaçu (CTETP) é a referência mais próxima para o trabalho que está em desenvolvimento em Toledo.
O advogado e presidente do Instituto Pierre Haiti, Pierre Erick Bruny, veio de Maringá para o evento. "Precisamos lembrar o que rege a Constituição Brasileira sobre a dignidade da pessoa humana. Se somos todos iguais perante a lei, precisamos lembrar que isso precisa funcionar na prática. Eu não luto apenas para preservar os direitos humanos, mas pela recuperação e retomada do meu país. Ninguém deixa sua terra sem que sinta uma grande dor de olhar para os seus e sentir o quanto sofrem sem esperanças e condições. Reconstruir um país deveria ser uma tarefa de todos, independentemente da localização geográfica em que nasceu", descreveu.
A professora Ruth Nicollas também é haitiana. Ela começou seu depoimento com uma canção em sua língua nativa. Emocionada ela lembrou seu processo migratório e os desafios que enfrentou. "Recentemente o autor dessa música morreu no palco com a bandeira do Haiti em seu pescoço. Ele acreditou até o último momento, precisamos acreditar também. Quando eu ensino o português para um migrante, eu não estou apenas ensinado um idioma, mas estamos devolvendo para ele a dignidade e o direito de falar por si, protagonizar sua história e denunciar seu sofrimento!”, contou a professora.
No palco, muita emoção durante os depoimentos dos migrantes de diversos países do mundo que foram acolhidos no Brasil. A apresentação musical trouxe uma belíssima apresentação da cantora Dayanne Victoria Sosa Rivas (Vick) acompanhada pelo violeiro Rui, que trouxe para a apresentação um toque também brasileiro. Nas canções, as marcas da troca cultural e da saudade que sentem os migrantes longe de suas pátrias. Entre os convidados estava o Promotor de Justiça Titular da 2ª Promotoria da Comarca de Toledo/PR, José Roberto Moreira, que tem protagonizado junto a outros orgão a criação de um Comitê de Prevenção e Combate à violência no processo migratório, como por exemplo, o tráfico e o contrabando de pessoas. A Câmara Técnica de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas de Foz do Iguaçu (CTETP) é a referência mais próxima para o trabalho que está em desenvolvimento em Toledo.
O advogado e presidente do Instituto Pierre Haiti, Pierre Erick Bruny, veio de Maringá para o evento. "Precisamos lembrar o que rege a Constituição Brasileira sobre a dignidade da pessoa humana. Se somos todos iguais perante a lei, precisamos lembrar que isso precisa funcionar na prática. Eu não luto apenas para preservar os direitos humanos, mas pela recuperação e retomada do meu país. Ninguém deixa sua terra sem que sinta uma grande dor de olhar para os seus e sentir o quanto sofrem sem esperanças e condições. Reconstruir um país deveria ser uma tarefa de todos, independentemente da localização geográfica em que nasceu", descreveu.
A professora Ruth Nicollas também é haitiana. Ela começou seu depoimento com uma canção em sua língua nativa. Emocionada ela lembrou seu processo migratório e os desafios que enfrentou. "Recentemente o autor dessa música morreu no palco com a bandeira do Haiti em seu pescoço. Ele acreditou até o último momento, precisamos acreditar também. Quando eu ensino o português para um migrante, eu não estou apenas ensinado um idioma, mas estamos devolvendo para ele a dignidade e o direito de falar por si, protagonizar sua história e denunciar seu sofrimento!”, contou a professora.
EMBAIXADA SOLIDÁRIA - Os presentes também puderam conhecer o trabalho da Embaixada Solidária, instituição que trabalha desde 2014 no acolhimento e atendimento de migrantes e refugiados. A Pontifícia Universidade Católica é parceira da entidade em várias ações, mas em especial através do Curso de Direito. A fundadora da Embaixada Solidária, Edna Nunes, contextualizou a história da OSC, e relatou que as políticas públicas precisam avançar. "A invisibilidade só vai terminar quando a sociedade entender que temos responsabilidade na construção de um mundo mais justo e confortável. Nós buscamos olhares que possam observar além dos rótulos e preconceitos", finalizou.
A 38ª Semana Nacional do Migrante é organizada no Brasil pela Pastoral do Migrante e em Toledo o evento é organizado pela Embaixada Solidária, Caritás Regional/Curitiba, Cáritas Toledo e outros parceiros. A programação é extensa e vai até o próximo domingo (25). Confira abaixo os próximos eventos.
Imagens:Gislene Costa de Souza
Imagens:Gislene Costa de Souza