Uma das maiores preocupações dos treinadores atualmente é extrair o melhor dos seus atletas. Para atingir esse objetivo, nos últimos anos, a ciência tem se tornado uma aliada e, dentro dessa proposta, a beach tenista do Team Sferriê/Coach Fábio Bento, Kellen Bessa, iniciou o acompanhamento com uma ginecologista do esporte, com o intuito de monitorar as alterações hormonais, respeitando os ciclos femininos e garantindo maior rendimentos nos treinamentos e competições. Este tipo de atendimento é pioneiro entre atletas em Toledo.
Segundo a ginecologista que acompanha Kellen, Natália Tavares Gomes, até 1989 os estudos científicos eram realizados exclusivamente em homens e os resultados eram aplicados nas mulheres. “No entanto, existem diferenças anatômicas, fisiológicas, metabólicas, que diferem o homem da mulher que precisam ser levadas em consideração”, explica. Nos últimos anos, as pesquisas relacionadas à mulher atleta têm avançado bastante, embora ainda existam lacunas que precisam ser preenchidas. “A mulher praticante de exercício físico, competitivo ou não, tem particularidades que merecem atenção, seja para manutenção da saúde ou para melhorar a performance”, completou.
Para o técnico Fábio Bento, a partir deste acompanhamento, foi possível entender um fator determinante para bons resultados em relação ao treinamento: a tríade da mulher atleta, que consiste na inter-relação entre a disponibilidade energética, a função menstrual e a densidade mineral óssea. Esta compreensão pode trazer à mulher praticante de exercício físico, além de saúde, a melhora de seu desempenho esportivo. “Seja no profissional ou amador, este acompanhamento tem como foco orientar sobre as características particulares, proporcionando um planejamento do ciclo menstrual em relação ao ciclo de treinos e competições, minimizando sintomas de TPM [tensão pré-menstrual]”, explicou o treinador.
Uma das possibilidades com o acompanhamento é a mulher poder escolher a fase do ciclo em que se sente mais apta para competir. “É claro que essa melhora vai além de apenas pensarmos em campeonatos. A saúde da mulher como um todo é importante e é preciso que a mulher se sinta bem para competições, inclusive na questão do humor, da prevenção de doenças, entre outros fatores”. O treinador ainda comentou que, diferente dos homens, a mulher sofre mais com a ação dos hormônios. “O ciclo menstrual é diferente em cada mulher. A busca por uma resposta única, quando trabalhamos com atletas do sexo feminino, não acontece, pois o processo fisiológico é individual. Estamos, com este acompanhamento ginecológico da Kellen [Bessa], permitindo que ela se conheça mais”.
Apesar de ter iniciado o acompanhamento, Kellen afirma já sentir os efeitos. “Nunca tinha parado pra pensar que o ciclo menstrual poderia influenciar tanto na minha performance. O atendimento especializado de uma ginecologista me fez perceber melhor como o meu corpo se comporta nesse período, que é algo que eu não prestava muita atenção e acredito que a maioria das mulheres que praticam o esporte não percebem também. Estou adorando esse acompanhamento e como isso irá melhorar meu desempenho”, concluiu.
Segundo a ginecologista que acompanha Kellen, Natália Tavares Gomes, até 1989 os estudos científicos eram realizados exclusivamente em homens e os resultados eram aplicados nas mulheres. “No entanto, existem diferenças anatômicas, fisiológicas, metabólicas, que diferem o homem da mulher que precisam ser levadas em consideração”, explica. Nos últimos anos, as pesquisas relacionadas à mulher atleta têm avançado bastante, embora ainda existam lacunas que precisam ser preenchidas. “A mulher praticante de exercício físico, competitivo ou não, tem particularidades que merecem atenção, seja para manutenção da saúde ou para melhorar a performance”, completou.
Para o técnico Fábio Bento, a partir deste acompanhamento, foi possível entender um fator determinante para bons resultados em relação ao treinamento: a tríade da mulher atleta, que consiste na inter-relação entre a disponibilidade energética, a função menstrual e a densidade mineral óssea. Esta compreensão pode trazer à mulher praticante de exercício físico, além de saúde, a melhora de seu desempenho esportivo. “Seja no profissional ou amador, este acompanhamento tem como foco orientar sobre as características particulares, proporcionando um planejamento do ciclo menstrual em relação ao ciclo de treinos e competições, minimizando sintomas de TPM [tensão pré-menstrual]”, explicou o treinador.
Uma das possibilidades com o acompanhamento é a mulher poder escolher a fase do ciclo em que se sente mais apta para competir. “É claro que essa melhora vai além de apenas pensarmos em campeonatos. A saúde da mulher como um todo é importante e é preciso que a mulher se sinta bem para competições, inclusive na questão do humor, da prevenção de doenças, entre outros fatores”. O treinador ainda comentou que, diferente dos homens, a mulher sofre mais com a ação dos hormônios. “O ciclo menstrual é diferente em cada mulher. A busca por uma resposta única, quando trabalhamos com atletas do sexo feminino, não acontece, pois o processo fisiológico é individual. Estamos, com este acompanhamento ginecológico da Kellen [Bessa], permitindo que ela se conheça mais”.
Apesar de ter iniciado o acompanhamento, Kellen afirma já sentir os efeitos. “Nunca tinha parado pra pensar que o ciclo menstrual poderia influenciar tanto na minha performance. O atendimento especializado de uma ginecologista me fez perceber melhor como o meu corpo se comporta nesse período, que é algo que eu não prestava muita atenção e acredito que a maioria das mulheres que praticam o esporte não percebem também. Estou adorando esse acompanhamento e como isso irá melhorar meu desempenho”, concluiu.
Vantagens do acompanhamento
O atendimento individualizado, leva em consideração diversos fatores, entre eles o ciclo menstrual e seus eventuais efeitos positivos negativos sobre a performance esportiva, a avaliação do assoalho pélvico, visto que as mulheres atletas têm maior risco para alguma disfunção, como por exemplo, maior prevalência de incontinência urinária e a tríade da mulher atleta (RED-S - Deficiência de Energia Relativa no Esporte) que ocorre por um desequilíbrio entre a energia consumida através da alimentação e a energia gasta com o exercício físico, o que pode levar não só a alterações menstruais, mas pode prejudicar a saúde e desempenho da atleta.
Com este acompanhamento do ginecologista do esporte pode auxiliar a atleta a potencializar os efeitos positivos e minimizar os negativos da TPM, planejar o ciclo menstrual conforme calendário competitivo quando necessário, escolher o método contraceptivo de forma individualizada, atendendo as demandas da modalidade esportiva da paciente e prevenir, diagnosticar e tratar, com a ajuda de uma equipe multiprofissional, as patologias a que as mulheres que praticam exercício estão expostas.
