Durante as buscas foram encontrados: 38 aparelhos de telefones celulares;
O promotor Giovani Ferri afirmou o resultado deste pente fino demonstra que as inspeções na carceragem podem estar sendo falhas, tanto durante as visitações, como na entrada de roupas ou alimentos. “A solução a curto ou médio prazo seria a desativação da carceragem e a construção do presídio. O problema é Secretaria de Estado de Segurança ainda não sinalizou sobre a construção, ou seja, nada está definido com a questão da penitenciária. Existem algumas áreas predispostas, mas dependemos do aval do Estado. Enquanto não desativarmos a carceragem este problema não vai acabar”.
Ferri salientou que se for preciso, os Promotores e a Juíza vão realizar inspeções rotineiras para evitar esta situação. “É inaceitável a entrada de 38 aparelhos celulares para os presos. A questão não é manter o controle, pois o celular pode ser uma arma usada por presos para praticar crimes, tráficos, intimidar testemunhas ou vítimas. Não podemos permitir isso e cobramos do delegado chefe”.
A reportagem procurou o delegado-chefe para comentar a operação, mas não o encontrou.
Da redação