Em maio próximo, a Embaixada Solidária completará 10 anos de existência. O trabalho é realizado com recursos próprios e não tem financiamento governamental. O esforço de dezenas de voluntários é diário. Um pequeno bazar é a única fonte de renda que mantém a instituição aberta, que já foi reconhecida por agências da ONU como um modelo a ser replicado pelo Brasil e pelo mundo. Com a queda das arrecadações em alguns períodos do ano, nem sempre a entidade consegue manter todas as suas atividades e projetos.
Com a proximidade do inverno e a constante necessidade de doação de roupas, calçados e agasalhos, a entidade está em campanha de arrecadação desses e outros itens. A presidente e fundadora da entidade, Edna Nunes, alerta que a primeira preocupação da entidade é manter suas portas abertas. “Lutamos muito para poder existir. São pessoas que doam seu tempo, conhecimento e que lado a lado geram o pequeno recurso que utilizamos em sua totalidade para manter os atendimentos e a nossa casa sempre aberta para os mais de trinta países que atendemos”, destaca Edna Nunes.
De acordo com Edna Nunes, com o aumento dos atendimentos, que também inclui o público brasileiro, a Embaixada Solidária precisa de roupas e calçados de todos os tamanhos. Mulheres, homens e crianças que vieram de 38 países esperam pelas doações antes do inverno. “São pessoas que vieram para trabalhar, no entanto, parte de suas famílias estão em seus países de origem, isso faz com que pelo menos metade da renda seja enviada para suas casas. Quando podemos ofertar para eles aquelas peças que já não usamos, essa carga fica muito mais leve e feliz”, declara a presidente.
Sustentável e solidária – A entidade sempre busca trabalhar de forma sustentável para manter seu atendimento solidário. Por isso, faz campanhas constantes para que a população doe itens que estão sem utilidade em suas casas e empresas. Para a presidente, é possível mudar o mundo de muita gente utilizando apenas o excesso de recursos que existe na comunidade. “Muitas vezes pensamos que para auxiliar em um recomeço é preciso um grande investimento. Na verdade, o que precisamos é de grandes atitudes e pessoas”, destaca.
Como ajudar – A Embaixada Solidária recebe qualquer tipo de donativo, seja roupas, calçados, alimentos, itens de limpeza, higiene pessoal, móveis e qualquer outro item que possa compor um lar solidário. O ponto de entrega é na Rua São João, 7871, no Jardim Gisela, próximo à Secretaria de Saúde. Doações também podem ser feitas através do PIX 39.951.531/0001-03.
