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SAÚDE

Boletim mensal de Covid-19 aponta queda no número casos, mas confirma mais dois óbitos em Toledo

Toledo apresenta um total de 54.930 casos confirmados, 54.401 pessoas recuperadas e 525 vítimas fatais, duas a mais que no boletim anterior
09/05/2024 - 17:42
Por Assessoria


A Secretaria de Saúde de Toledo (SMS) divulgou na manhã desta quinta-feira (9) o boletim epidemiológico mensal da Covid-19 em 2024. Entre 31 de março de 2024 e 4 de maio de 2024 (semanas 14 a 18/2024), 32 moradores do município testaram positivo para o novo coronavírus (Sars-Cov-2), ao passo que 60 pacientes se recuperaram da doença – ao final do período analisado, havia ainda 4 pessoas em tratamento e nenhuma delas estava internada em leito hospitalar.

Durante os 35 dias analisados, a média móvel foi de 0,91 casos por dia, uma redução de 79,68% em comparação à registrada no boletim anterior (4,50). Nas cinco semanas epidemiológicas analisadas, 466 pessoas (média diária de 13,31, 37,04% a menos do que no período anterior [21,14]) foram notificadas como suspeitas de terem sido infectadas pelo Sars-Cov-2 e realizaram exames, sendo 339 na iniciativa privada e 127 (todos RT-PCR) pelo Sistema Único de Saúde (SUS), dos quais 8 detectaram a presença do patógeno.

A taxa de positividade no período foi de 6,87%. Com esses números, Toledo apresenta um total de 54.930 casos confirmados, 54.401 pessoas recuperadas e 525 vítimas fatais, duas a mais que no boletim anterior.

Ambos os óbitos são de pessoas do sexo feminino e ocorreram em março em unidade de pronto atendimento de Toledo, mas só foram confirmados no mês seguinte. O primeiro, de uma paciente de 78 anos, foi registrado no dia 4; o segundo aconteceu no dia 29 e vitimou paciente com 69 anos de idade.

Prevenção e cobertura vacinal

A SMS informa que, embora o Decreto Estadual nº 10.596/2022 (ao qual Toledo aderiu integralmente por meio do Decreto nº 414/2022) tenha retirado a obrigatoriedade do uso de máscara em quaisquer ambientes, esta continua sendo recomendada para pessoas que apresentem sintomas gripais ou que estejam em ambientes de saúde que atendem pacientes com síndrome respiratória, o que é o caso das unidades básicas de saúde (UBS) e dos pronto-atendimentos. 

Outro cuidado fundamental é manter em dia as vacinas contra a Covid-19, evitando, assim, possíveis complicações, hospitalizações e óbitos. A Nota Técnica nº 118/2023, da Coordenação-Geral de Incorporação Científica e do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (CGICI/DPNI), vinculados à SVSA/MS, estabelece a inclusão da vacinação contra a Covid-19 no Calendário Nacional de Vacinação, tornando-a obrigatória para as crianças com idade entre 6 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias. 

Para este público, a recomendação é aplicar a primeira dose da vacina aos seis meses de idade, a segunda dose aos sete meses e terceira dose aos nove meses. No entanto, todas as crianças de seis meses a menores de cinco anos não vacinadas ou com doses em atraso poderão completar o esquema de três doses, seguindo o intervalo recomendado de quatro semanas entre a primeira e a segunda doses e oito semanas entre a segunda e a terceira. 

Terão seu esquema completo as crianças que já receberam três doses de vacinas contra a Covid-19, não precisando, por ora, de doses adicionais. Em relação à faixa etária que vai dos 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias, a cobertura vacinal em Toledo é de 4,89%.


Outros grupos

Em breve, o Município de Toledo apresentará dados referentes à cobertura vacinal dos imunizantes contra a Covid-19 em relação aos grupos mais suscetíveis à doença. Esta nova abordagem se deve à estratégia de vacinação contra a Covid-19 para 2024 do Ministério da Saúde (MS), que, por meio do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreveníveis vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA/MS), estabelece a que os esquemas primários de vacinação contra a Covid-19 não serão mais recomendados rotineiramente para as pessoas com 5 anos de idade ou mais que não fizerem parte de algum grupo prioritário. 

Estão neste rol idosos de 60 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores; pacientes imunocomprometidos; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores da saúde; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; e pessoas com deficiência, com comorbidades, privadas de liberdade (18 anos ou mais), ou em situação de rua. Quem está nestes grupos deve receber doses de reforço anuais, exceto idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, para os quais o intervalo mínimo entre as doses é de 6 meses.

Em 2024 será realizada, ainda, a vacinação em quem tem mais de cinco anos – mesmo as não pertencentes aos grupos prioritários – que não foram vacinadas anteriormente ou receberam apenas uma dose. Estas pessoas poderão iniciar ou completar o esquema primário, que consiste em duas doses com intervalo mínimo de quatro semanas entre elas.

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