Segundo o secretário municipal de Indústria e Comércio, Narcizo Muller, há três linhas de abates, porém, a ideia é fomentar, em especial, a criação de ovinos e caprinos. “Existe um mercado promissor. Elas são carnes nobres e há uma demanda dos restaurantes dos grandes centros por elas. Sendo assim, vislumbra-se um enorme potencial para agregar mais renda ao homem do campo”, defende Narcizo, explicando que, após a inauguração, será realizado um processo licitatório para que o abatedouro, localizado dentro de um terreno de 36 mil metros quadrados, seja administrado por uma empresa ou cooperativa. “Haverá a concessão de uso por parte do público e acredito que dentro de 90 dias ele já esteja em funcionamento. Ele atenderá a encomenda de terceiros e a produtores rurais ligados ao PAA (Programa de Aquisição Alimentos)”.
Os investimentos para o abatedouro foram conseguidos através de várias fontes. Do governo federal vieram R$ 890 mil reais a fundo perdido, do governo estadual, R$ 467 mil pelo Programa Paraná Urbano e do tesouro municipal R$ 443 mil, totalizando assim R$ 1,8 milhão. Antigo morador de Vila Nova, o vereador Renato Reimann comemora a resolução de uma necessidade dos pequenos agricultores. “Trata-se de uma antiga reivindicação da comunidade e colocada no plano de governo municipal ainda no primeiro mandato do prefeito Schiavinato. Moro pertinho daqui e venho acompanhando esse processo. Sei que demorou um pouco, em virtude das verbas virem de forma escalonada, mas estamos felizes com a resolução de uma necessidade que é de todo o município, pois é o primeiro abatedouro público da cidade”, ressalta o parlamentar, enfatizando que a presença do governador orgulha, não só os moradores de Vila Nova, mas a todos os toledanos.
Da Assessoria - Toledo
