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GERAL

Lei de zoneamento é aprovada na Câmara. Massing explica o que muda

Nesta semana, a Câmara Municipal aprovou as novas regras de zoneamento que trata do parcelamento, do uso e da ocupação do solo urbano. O presidente da Comissão Especial que avaliou o Projeto de Lei, vereador Rogério Massing afirma que quase 80% das emendas sugeridas em audiência pública, em março deste ano, foram aceitas.  O Projeto inicial foi bastante polêmico e a audiência pública refletiu isso. De lá para cá legislativo e executivo entraram em negociação, até resultar no Projeto votado nesta semana aprovado por unanimidade. Massing conversou com a Casa de Notícias e explicou o que muda com a nova Lei.

09/09/2011 - 15:36


Uma das principais preocupações, segundo Massing, estava relacionada ao zoneamento da região do Lago, no Parque Diva Paim Barth. “O lago é a jóia do Município de Toledo. É o nosso cartão postal. Um local muito querido por todas as pessoas. A maioria delas quis o preservar. Entretanto existiam as particularidades e a Câmara também teve esta preocupação, acredito que chegamos num bom termo”.

Rogério Massing, explicou que na conhecida região das Clínicas, o projeto prevê a construção de até sete pavimentos. Os lotes localizados em frente ao lago, os proprietários poderão construir prédios de apenas dois pavimentos. Na região do Shopping Panambi até a reserva da nascente é possível fazer uma construção de quatro pavimentos e, os lotes na avenida Parigot de Souza entre 14 e 15 andares. A partir do restaurante Chinatow no sentido centro dois pavimentos. “As alterações aconteceram na região do Ensino que compreende a Unioeste – Estádio XV de Dezembro passando pelo Seminário sentido Parigot de Souza. Nestas regiões duas quadras entraram no Ensino. Antes eram permitidas construções de dois pavimentos, agora foram liberados seis”.

Massing salientou que os engenheiros e os arquitetos de Toledo reivindicaram alterações sobre a ocupação do solo. “Antes era previsto construir em até  60% da área,  agora é permitido até 70%. Desta forma é possível aproveitar mais área para a construção”. Ao que se refere a impermeabilidade, Massing relatou que diminui de 25% para 15%. “Não atendemos alguns pedidos isolados porque os moradores solicitaram que nós não sufocássemos ou fechássemos o lago, pois em Municípios como Londrina ou Goiânia há lagos, no entanto, foram construídos edifícios de 20 a 30 andares e as pessoas vêem os prédios e não aproveitam o lago”.

Realidade

O vereador comentou que a Lei está em vigor, porém não impede que em outra legislatura o assunto torne a ser discutido. “O Município de Toledo está assim, mas daqui a cinco ou dez anos a realidade do momento pode ser outra e, quem estiver à frente do comando político, do CREA, das associações dos engenheiros e arquitetos podem ter o entendimento de mudar a legislação”.

Texto Graciela de Souza

Reportagem Selma Becker

Confira a matéria em vídeo.

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