Atletas Sadia/Prefeitura de Toledo/Sesi conquistam 57 medalhas na Venezuela

Integrando a seleção paranaense, a ginasta conquistou três medalhas de ouro (individual geral e nos aparelhos bola e fita) e uma de prata, por equipe. Na Venezuela foram 11 medalhas no infantil, 10 no juvenil e 36 no adulto, somando a participação individual e no conjunto nas duas competições.
“Os resultados foram excelentes”, comemora Débora Souza, professora de GR e que atuou como técnica da seleção brasileira na Venezuela. No Sul Brasileiro, categoria infantil, Kaoanna Teixeira foi campeã individual geral e nos aparelhos mãos livres, vice-campeã em bola, arco e maças; Bruna Morais, categoria juvenil, vice-campeã individual geral, campeã em arco e maças, vice-campeã em bola e fita. No adulto os destaques foram as irmãs Morgana e Monize Gmach. Morgana foi campeã individual geral e nos aparelhos arco e fita, segundo em maças e terceiro em bola.
Na Copa Pan-Americana, Kaonna ficou com o ouro em todas as disputas (individual geral e aparelhos mãos livres, bola, maças e arco), assim como Bruna Morais (individual geral e nos aparelhos arco, maças, bola e fita). No adulto, Morgana foi campeã no individual geral e nos aparelhos arco e fita, segundo em maças enquanto Monize ficou com os títulos de vice-campeã individual geral, campeã em bola, maças, arco e fita.
No conjunto, que disputou somente a Copa Pan-Americana, o pódio também foi dominado pela equipe da Sadia/Prefeitura de Toledo/Sesi. A equipe foi vice-campeã geral, campeã no conjunto de bolas e vice no conjunto de fitas e arcos. Além de Morgana e Monize, que também competiram no individual, o conjunto era formado pelas atletas Jéssica de Oliveira, Débora Sisté e Milene Frank.
Conforme Débora, a equipe conquistou o respeito e o carinho da torcida, durante a competição. A Venezuela, equipe da casa, assim como integrantes de outros países, torceram para o Brasil na disputa. As atletas locais se superaram inclusive melhorando resultados recentes. Foi o caso da Kaoanna Teixeira, que no Sul Brasileiro teve um resultado melhor que no Campeonato Brasileiro, onde tinha ficado como vice-campeã. Ela venceu a representante de Vitória, atual campeã brasileira. O conjunto adulto estreou a sua coreografia na Copa Pan-Americana e deverá intensificar agora os treinos para novas disputas ainda deste ano, como os campeonatos paranaense e brasileiro de conjuntos.
Com 11 medalhas no peito, oito delas de ouro e três de prata, Kaoanna Teixeira disse que reservará um espaço especial para as novas medalhas no seu quarto. Para ela, a competição teve um significado especial, de superação, uma vez que melhorou o seu resultado em relação a última disputa, o brasileiro da categoria. Também com dez medalhas no peito, Bruna Morais ficou satisfeita com seu desempenho e apoio do público. Mais estas conquistas, diz ela, servem de estímulo e aumentam o seu empenho em continuar treinando cada vez mais para atingir o seu objetivo de participar de uma Olimpíada. O mesmo sonho que acalenta Bruna Silva, que sentiu nas Olimpíadas Escolares Nacionais a grandiosidade de uma disputa como esta. Para ela, representar a sua escola nesta disputa foi extremamente importante e também serve para mostrar aos colegas as razões pelas suas constantes ausências na escola. A atleta/estudante retorna aos estudos nesta quinta-feira, depois de um período de treinos intensivos e disputas. Ela acredita, que como em outras ocasiões, deverá receber o carinho e o reconhecimento dos professores e colegas pela sua dedicação ao esporte.
As irmãs Monize e Morgana Gmach, que ganharam até faixa da família enaltecendo o desempenho, dizem que não tem dificuldades em disputar entre si os melhores lugares no pódio. “Quando a gente está em quadra procura fazer o melhor para ter o melhor resultado”, comenta Morgana. “Não tem esta de favorecer uma ou outra, mas a gente sempre torce para aquela que está na quadra”, acrescenta Monize. Segundo ela, os pais é que não gostam de acompanhar as disputas, pois ficam devididos para quem irão torcer. Alheias a esta questão, as duas irmãs torcem mesmo e dão incentivo permanente a irmã mais nova, Mayra, que também faz GR e está no último ano da categoria juvenil. “A gente sabe que ela tem talento e incentiva para que ela continue treinando sempre”, afirmam.

Parcerias são fundamentais para conquistas

Conquistas como as obtidas neste final de semana pela Ginástica Rítmica de Toledo, conforme o empresário Pedrinho Furlan, representante da Sadia no projeto, são fruto de um trabalho sério e uma parceria efetiva e bem consolidada, como existe em Toledo, envolvendo a Sadia, a prefeitura de Toledo e o Sesi. Segundo ele, a parceria resulta em profissionais capacitados para atendimento, uma estrutura física adequada e exclusiva para a prática da modalidade, e apoio financeiro para a compra de materiais, apoio às ginastas e participação de competições nacionais e internacionais. Além disso, ele destacou a descoberta de novos talentos, através do projeto social desenvolvido que beneficia cerca de 1500 crianças, que frequentam as escolinhas de GR, onde recebem as primeiras noções da modalidade. Das escolinhas, todos os anos, cerca de 12 a 15 meninas passam para a equipe de rendimento, como ocorreu com Kaoanna Teixeira, entre outros talentos. A menina saiu das escolinhas de GR e hoje já é campeã sul-americana na categoria infantil, vice-campeã brasileira na categoria.
Ele também destacou a expansão do projeto para outras cidades da região, como Cascavel, Marechal Candido Rondon, Palotina, Terra Roxa, Nova Santa Rosa e Ouro Verde do Oeste, que tem implantado o projeto Atleta do Futuro, além do apoio da imprensa, na divulgação das conquistas das meninas, aos quais agradece. Segundo ele, uma menina, ao ver o seu nome ou a sua imagem num veículo de comunicação sente-se ainda mais valorizada e motivada a continuar trazendo excelentes resultados para Toledo, para o Paraná e para o Brasil.


Da Assessoria - Toledo