O prefeito Schwantes, ex-aluno do Colégio, ressaltou a importância do evento. “Aqui já fui aluno, professor e coordenador de feira de ciências. Através da feira de ciências os alunos podem ir além do conteúdo trabalhado em sala de aula, transformando a teoria em prática e transmitindo esse conhecimento aos visitantes”, disse o prefeito, que visitou os espaços.
De acordo com o diretor do Colégio, professor Edo Hobus, a feira tem o objetivo de não ser apenas uma exposição de trabalhos, mas o resultado de uma construção coletiva. “A feira dinamiza o aprendizado, os alunos discutem em grupo o projeto, pesquisam e desta forma aprendem a buscar informações e não recebê-las prontas dos professores. Com o projeto eles precisam discutir resultados, elaborar perguntas e buscar respostas para elas”, opinou Edo.
Ao todo a exposição contemplou 41 stands, expondo os trabalhos dos alunos das 7as e 8as séries do Ensino Fundamental e das turmas do Ensino Médio, além de outros dez espaços para a exposição de trabalhos em parceria com instituições do município. Os alunos das 5as e 6as séries, que não expõe trabalhos, devem observar, questionar os colegas expositores e escrever um relatório sobre a Feira.
As alunas do 3º ano, Nádia, Vaniele, Karin e Daiane, pesquisaram o vinho, destacando sua relação com a história das civilizações, o processo de fabricação da bebida e seus efeitos biológicos no corpo humano. “Se eu não tivesse participado desse grupo, gostaria de ouvir essas informações. O que achei mais interessante foi descobrir os benefícios do vinho para a prevenção de doenças ”, afirmou Nádia Fabiane Kobstein.
Já os alunos Luca, André e Jocimar, que estudam na 7a série, expuseram a literatura de cordel, uma pesquisa que envolveu as disciplinas de Arte e Língua Portuguesa. “Pesquisamos esse tema porque era algo diferente. Agora com a novela das seis todo mundo ouve a palavra cordel, mas nem todo mundo sabe o que significa”, disse Luca. “Aprendemos que o cordel era um tipo de música que veio de Portugal, e começou no Brasil primeiro em Salvador. As poesias eram penduradas em uma corda, e as capas dos livrinhos eram feitas com xilogravura”, completou seu colega Jocimar.
A Feira de Ciências, Letras e Arte segue até a sexta-feira, 16. Nesta quinta-feira (15), o evento estará aberto ao público durante o período matutino, vespertino e noturno. Na sexta-feira a exposição se encerra as 12h.
Da Assessoria
