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GERAL

Cerca de 60% dos trabalhadores em Correios estão paralisados em Toledo

Funcionários dos Correios de 24 estados estão em greve por tempo indeterminado, desde quarta-feira (14), no Paraná 80% dos trabalhadores já aderiram o movimento e em Toledo 60% , a maioria carteiros. Eles reivindicam reajuste salarial e melhores condições de trabalho. A categoria reivindica aumento salarial de R$ 400, reajuste no vale-refeição, contratação de 21 mil trabalhadores em todo o país e pagamento de perdas salariais.

15/09/2011 - 15:46


De acordo com o delegado sindical de Toledo e região, Júlio Ricardo Corrêa, há um processo de sucateamento da empresa. “No ano passado não teve contratação, falta de pessoal, equipamentos, bicicletas, moto e ainda não temos nem um local para os carteiros ficarem”.

A falta de pessoal tem dificultado o trabalho e sobrecarrego os profissionais. “Acaba se tornando uma bola de neve. Um sai de atestado o outro tem que cobrir, logo ele pode se machucar ou adoecer mais rápido”.

Corrêa reclama da falta de equipamentos de Proteção, e afirma que o protetor solar oferecido é de baixa qualidade.

Na questão salarial o delegado sindical conta que o salário base recebido por um carteiro é R$ 807, segundo ele, é o menor salário a nível federal. “Queremos pelo menos 24% que seriam as perdas relativas de 1994 a 2010. Há dez anos um carteiro ganhava cinco salários mínimos, hoje não ganha dois. São perdas que vão acontecendo”.

Segundo Corrêa a empresa ofereceu na segunda-feira (12), 6,87% relativo ao IPCA, de janeiro a junho. “O índice em agosto foi para 7,23% quer dizer nem isso não cobre. Fizeram uma contraposta na hora e não foi aprovada. Ofereceram R$ 50 de aumento. Não tem condições de trabalho e ainda ganhamos mal. Nós tentamos não fazer a greve, para não prejudicar a população”.

Os Correios estão aceitando a postagem, mas com a adesão em especial dos carteiros não há a distribuição, alerta Correio.

A greve segue por tempo indeterminado. Em nota oficial a empresa afirma que a proposta feita pela empresa na segunda-feira (12), que representa um aumento salarial final de 13% para 64.427 empregados, ou seja, 60,14% do efetivo total da empresa. Com o início da paralisação, a proposta foi retirada.

 

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