1144 x 150 anu%e2%95%a0%c3%bcncio casa de noti%e2%95%a0%c3%bcciasconstrua pre%e2%95%a0%c3%bcdios no biopark

GERAL

Encontro discute direitos e acessibilidade dos deficientes

Foi realizado nesta terça-feira (27), o I Encontro Construindo uma Toledo Acessível, organizado pela Coordenadoria da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de Toledo (COODEP) e a Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA). O encontro teve por objetivo evidenciar os programas, serviços e entidades que valorizam e beneficiam a pessoa com deficiência.

27/09/2011 - 14:21


Além disso, o encontro possibilitou a discussão sobre a garantia de direitos dos deficientes físicos. Na ocasião eles apresentaram algumas dificuldades encontradas na cidade, que vão desde a acessibilidade até ao preconceito.
Segundo a coordenadora da COODEP de Toledo, Edna Fernanda Zanetti, o encontrou surgiu a partir dos maiores problemas encontrados nas cidades. “Vendo toda estas dificuldades percebeu-se a necessidade de discutir a acessibilidade, preconceitos, a profissionalização e a preparação de profissionais da área de saúde, educação, lazer e esporte, para atender e receber os portadores de necessidades especiais”, explica Edna, salientando que o encontro faz com que as pessoas, no geral, entendam quais são as reais necessidades e dificuldades dos deficientes físicos.
Toledo Acessível – sobre a profissionalização, Edna, destaca que o encontro não visa somente os direitos, respeito e eliminação das barreiras arquitetônicas, mas também preparar profissionais para o atendimento público e privado. “Algumas escolas até possuem professores intérpretes na educação básica. Mas um centro de saúde, por exemplo, está preparado para atender um deficiente visual, um autista ou um ostomizado?”, questiona ela, apontando os maiores problemas dos serviços prestados aos deficientes, que muitas vezes sofrem preconceitos ou não tem a atenção devida, em determinados serviços.
Tânia Salete Bilato, da Associação de Familiares e Amigos dos Autistas de Toledo (VIDA), mãe de um garoto autista, conta que já sofreu preconceito pelo fato do filho apresentar algumas diferenças, ditadas incomuns pela sociedade. “Já me deparei com pessoas extremamente preconceituosas pelo meu filho ser autista. No início foi difícil, mas foi a partir disso que surgiu forças para fundar a VIDA que, hoje, vem ajudando outras mães, familiares e amigos, dando amparo a eles, contribuindo para fazer entender o que é o autismo, que não é um problema e que o obstáculo deve ser superado”.

Da Assessoria

Sem nome %281144 x 250 px%29