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GERAL

Progresso genético da suinocultura é discutido em encontro

Ao longo dos últimos anos, o progresso genético da suinocultura contribuiu não só para a produção de uma carne suína mais magra, atendendo a uma demanda do consumidor moderno, como também para um melhor retorno econômico ao produtor e a agroindústria. Diante disso, na sexta-feira (30) foi realizado um encontro com os principais nomes da suinocultura para debater desafios e oportunidades da cadeia produtiva.

01/10/2011 - 07:25


O diretor executivo da Agroceres PIC, Alexandre Rosa, explicou que o melhoramento genético faz com que o suinocultor tenha insumos nesta área mais competitivos para o mercado internacional. “Esta tecnologia traz um benefício na conversão alimentar, ou seja, o produtor produz mais carne com menor consumo de ração, especialmente em uma época de custos elevados das commodities com impacto direto no custo da carne. Além que se produz uma carne magra com a qualidade exigida pela indústria”.
Rosa ainda destacou que o suinocultor vai produzir com a mesma matriz aproximadamente 3 mil quilos de carne por ano. Enquanto no passado este número era de 2,5 mil. “Qualquer tecnologia de melhoramento genético - no caso do Brasil – deve atender a reprodução, se não pode inviabiliza a genética. A genética é a locomotiva da suinocultura. É o primeiro vagão e estabelece os parâmetros de produtividade para o futuro. É responsável pelos ganhos de carne magra, de colestoral mais baixo. Nós estamos traçando e apresentando tendências futuras que chegaram para a suinocultura brasileira”.

Ao ser questionado sobre o consumo da carne suína no Brasil, Rosa defendeu que a carne brasileira possui qualidade há 15 anos. Desta forma, o baixo consumo está relacionado aos aspectos culturais e financeiros, pois na medida em que a renda população sofre melhorias há o aumento no consumo de suíno. “A carne suína atingiu o patamar muito grande, o que precisa ser melhorado  é no aspecto da promoção e acessibilidade”.
O médico veterinário, José Henrique Piva, é brasileiro, mas reside nos EUA há 14 anos, contou que no passado levava-se até dez anos para desenvolver novas tecnologias e elas serem aplicadas em outros países. Atualmente, a demora é controlada por meses ou até dias. “Nas empresas genéticas, até no passado, estas disciplinação era lenta. No entanto, a competição no mercado fez com que ocorresse o desenvolvimento de tecnologias aqui. O Brasil é um país que tem que competir com o mercado internacional, porque é importante disseminar o material genético”.
Com relação as crises no mundo, Piva disse que elas fazem com que as empresas de tecnologias tenham novas iniciativas. “A crise financeira não tem um impacto direto, mas as empresas de tecnologias eles vêem na crise uma oportunidade para fazer algo diferente. Se pensarmos na parte de competitividade, suíno e frango estão iguais”.

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