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GERAL

Presos de todas as delegacias do Paraná terão alimentação terceirizada

Presos de todas as delegacias do Paraná passam, a partir deste mês, a receber alimentação feita por cinco empresas terceirizadas, contratadas por licitação. Atualmente, apenas Curitiba e Londrina contavam com esse tipo de serviço. Nos outros casos, a comida era feita em cozinhas improvisadas nas dependências das cadeias. Há carceragem instalada em 193 municípios.

02/10/2011 - 10:31


Outra grande conquista da Polícia Civil foi ter conseguido, pela primeira vez, quitar as dívidas relacionadas à alimentação dos presos do Paraná, junto aos fornecedores. O ano começou com atraso de três meses no pagamento, com isso, as unidades perderam créditos e algumas estavam dependendo de doações ou buscando alternativas para alimentar os presos. O responsável pelo Grupo Auxiliar Financeiro da PC, Pedro Reichemback de Brito, explica que o acúmulo da dívida ocorreu por problemas burocráticos, que já foram sanados.

Cozinhas
A compra dos alimentos era de responsabilidade de investigadores da Polícia Civil, que tinham de fazer pesquisas de preço e se preocupar com a entrega das compras. A comida era feita por alguma cozinheira contratada e os utensílios utilizados pelos presos na alimentação nem sempre eram os mais indicados para garantir a segurança da cadeia.
Brito diz que os investigadores, que antes eram designados a cuidar da alimentação dos detidos, poderão dedicar-se à segurança das ruas.
A qualidade da alimentação dos detentos também será melhor, porque o preparo será feito de forma e em local mais apropriados. “Delegacia não é lugar de ter preso, muito menos de ter cozinha para fazer comida para eles. O local não tem salubridade para isso”, comenta Brito.

Números
A licitação tem validade por um ano, com prorrogação por mais 12 meses. Atualmente, o valor diário investido na alimentação dos presos do interior, com exceção de Londrina, varia em torno de R$ 2,00 e, mensal, R$ 720 mil. Com a contratação de serviços terceirizados e melhora na qualidade da comida, o valor passará a ser de R$ 5,70 por dia. O gasto mensal ficaria pouco mais de R$ 2 milhões. A base de cálculo é de 12,5 mil presos, segundo Brito.

Da AE Notícias

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