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GERAL

Consórcio de gerenciamento do lixo buscará novos parceiros

Os prefeitos que fazem parte do Consórcio Intermunicipal para Gerenciamento de Resíduos Sólidos deverão fazer novas reuniões, a serem agendadas, envolvendo Ministério Público, órgãos ambientais e demais municípios que poderão aderir ao processo para discutir e tentar avançar na proposta de implantação de uma indústria na região oeste para tratamento do lixo doméstico e geração de energia.

03/10/2011 - 15:31


No sábado, 1º, representantes dos municípios estiveram reunidos em Toledo para ouvir dos prefeitos de Toledo, Marechal Cândido Rondon e Palotina, além do presidente da Câmara de Toledo, as impressões da viagem que fizeram à Europa. Os prefeitos José Carlos Schiavinato, Moacir Fröelich, Luiz Ernesto Giacometti e o vereador Adelar Holzbach visitaram duas usinas de tratamento de lixo e geração de energia, na Itália e da Áustria, e retornaram impressionados.
Liderados pelo município de Toledo, sete cidades formaram um consórcio para a discussão e elaboração de uma proposta comum visando a implantação de uma indústria na região para tratamento de lixo, eliminando os atuais aterros e adequando-se à nova legislação ambiental. Também participou do encontro no sábado o secretário do Meio Ambiente de Maringá, Leopoldo Fiewski, que expôs as dificuldades enfrentadas naquela cidade, que trabalha na proposta há cinco anos. Ele parabenizou a região pela iniciativa, a união através do consórcio, que atende a proposta federal para liberação de recursos para incentivo a projetos ambientais, e alertou para as dificuldades que tem pela frente, principalmente pelo desafio do pioneirismo.
Segundo ele, Maringá enfrentou diversos problemas e resistências da população e órgãos, especialmente em função do desconhecimento. Antes mesmo de abrir o processo licitatório para a contratação da empresa, foi aberta uma ação civil pública, contrária à implantação do projeto. Segundo ele, que vem estudando há tempos as novas tecnologias, o município está no caminho certo ao propor estas alternativas para a destinação final do lixo urbano.
Conforme o prefeito de Toledo, além de buscar a parceria de órgãos ambientais e do Ministério Público, o Consórcio deverá também trabalhar para garantir a adesão de outros municípios, viabilizando assim o volume de lixo necessário para tornar o empreendimento – que deverá ser da iniciativa privada – economicamente viável. “Vamos convidar os municípios de Assis Chateaubriand, Tupãssi e São Pedro do Iguaçu para que venham se somar a este processo. Precisamos de volume de lixo para dar à iniciativa privada condição economicamente viável para um investimento tão alto, que será feito pela iniciativa privada”, acrescento Schiavinato. Ele ressaltou que a alternativa vai reduzir as despesas do município na implantação e manutenção de aterros sanitários, que deixam um passivo ambiental muito grande, mas os gastos com coleta e transporte deste lixo continuam sendo assumidos pelos municípios. Paralelamente serão desenvolvidos projetos para incentivar a separação e a reciclagem do lixo, garantindo assim o reaproveitamento de materiais que podem ser reciclados. Pela proposta, as prefeituras vão pagar pelo lixo entregue e a empresa aproveitará este material para geração de energia, que será por ela comercializada.
Nas propostas vistas na Itália e na Áustria, as usinas utilizam o lixo para a produção de energia elétrica e de calor, utilizada para aquecimento de casas e água aquecida para consumo de hospitais, entre outros estabelecimentos. Nas usinas, o controle de poluentes é extremamente rigoroso. Cerca de dois terços dos investimentos são em sistema de filtros para evitar a emissão de gases nocivos na atmosfera. Segundo prefeito, dados apresentados nas visitas mostraram que o ar na usina é de melhor qualidade do que da atmosfera.
Agora, depois destes contatos, o consórcio deverá buscar informações em Maringá, no Paraná, e em Barueri, em São Paulo, que também está fazendo um trabalho semelhante, visando aproveitar as experiências destes municípios. “É um processo longo, demorado, mas que precisa ser tocado com responsabilidade, para resolvermos um problema e não continuar inalando gases emitidos pelos nossos aterros, que são ambientalmente incorretos”, disse o prefeito. “Tem que ter um começo, se não tiver não vai chegar nunca. O que a Europa faz há muitos anos, num procedimento ambientalmente correto, queremos aproveitar esta tecnologia e implantar na região Oeste, através do consórcio”.

Da Assessoria - Toledo

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