Na abertura do evento, os alunos do Colégio Estadual Jardim Porto Alegre apresentaram esquetes de teatro, abordando diversas situações envolvendo questões ambientais. A discussão do papel dos políticos, das lideranças e de todos os cidadãos na preservação ambiental, bem como a importância das árvores e dos recursos naturais, foi trazida pelos atores com bom humor e dinamismo.
O objetivo do encontro do FEA foi promover um nivelamento dos conceitos de todos os participantes acerca da Educação Ambiental. Para isso, foram trabalhados a história e os conceitos da educação ambiental e os documentos planetários que dão amparo a temática, como a Carta da Terra, o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, e a Agenda 21. “Trabalhamos muito a questão de que não há “saber mais” ou “saber menos”, mas sim “saberes diferentes”, como afirma Paulo Freire. Então aqui os participantes compartilham seus saberes diferentes, mas para isso é preciso ter um nivelamento do conhecimento dentro da educação ambiental”, explica o Facilitador da Rede de Educação Ambienta,l Mauri José Schneider.
A professora de língua inglesa Marilene Galdino Camilo, participa desde a primeira seleção do FEA, em 2005. “Eu sempre participei de movimentos sobre o meio ambiente, mesmo antes de morar em Toledo”, relata a professora, “Qualquer pessoa pode e deve ser um educador ambiental, não é preciso ir a academia para ser um educador ambiental. Eu tenho a aprendizagem acadêmica, pelos cursos que eu fiz enquanto educadora, mas também tenho meu conhecimento e meu papel enquanto cidadã, onde é preciso se preocupar com essas questões no dia a dia”, opina.
Educadores Ambientais
A Formação de Educadores Ambientais (FEA) é desenvolvida por meio da metodologia da Pesquisa-Ação-Participante (PAP), também conhecida como Pessoas-que-Aprendem-Participando, a qual se desenvolve mediante círculos de diálogos que vão se ampliando e constituindo “mandalas” multiplicadoras de saberes e cuidados socioambientais.
Nessa mandala, o PAP1 é composto pela equipe idealizadora – dos Ministério do Meio Ambiente e da Educação; o PAP2, pelo coletivo educador, com 57 instituições parceiras; o PAP3, processo de formação de 207 educadores/as ambientais representando todos os segmentos sociais dos 29 municípios da Bacia do Paraná 3, que por sua vez desencadeiam o PAP4, constituído por 119 comunidades de aprendizagem, com 2.900 atores sociais envolvidos.
As ações do FEA organizadas nos municípios da Bacia do Paraná 3, divididas em pólos. No pólo de Toledo participam os municípios de Ouro Verde do Oeste, Vera Cruz do Oeste,Diamante do Oeste, Ramilândia, Matelândia, Céu Azul, Santa Tereza do Oeste, Cascavel e Toledo.
Da Assessoria
