O prefeito José Carlos Schiavinato considera que o comitê confere mais credibilidade para se implantar novos empreendimentos e retirar àqueles que se encontram na clandestinidade. “O sistema público, por exemplo, necessita de empresários preparados para realizar as suas compras. Às vezes, fazemos licitações e não conseguimos adquirir os produtos e serviços que precisamos”.
Acesso a mercados e qualificação figuram entre os objetivos do Programa, que ainda prega o estímulo à inovação e ao crédito facilitado. Segundo a consultora do Sebrae, Fátima Galdino, a criação de novos negócios segue melhor desde a criação da Lei Geral, em 2006, propiciando tratamento diferenciado e favorecido para microempresas, empresas de pequeno porte e os microempreendedores individuais. “Nos últimos três anos, houve uma formalização de 1,6 milhões de negócios em todo o país. Toledo também acompanhou esta tendência com a legalização de 1,4 mil empresas. Vale ressaltar que os pequenos negócios respondem por cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) e geram 981 mil empregos”, aponta Fátima, afirmando que, nas últimas graves crises econômicas mundiais, esse setor manteve os postos de trabalhos, diferentemente das grandes empresas que demitiram seus trabalhadores.
De acordo com o gerente do escritório do Sebrae/Toledo, Alan Alex Debus, os pequenos embriões de negócio precisam de desburocratização e de olhar diferenciado. “No Brasil, em média, se leva 150 dias para se abrir um negócio. É preciso agilizar esse processo que depende em grande parte do poder público municipal. Aqui, no Oeste do Paraná, 28 municípios já aderiram ao programa”, contabiliza Debus, apontando que empreender significa um ato de esforço e generosidade.
Da Assessoria - Toledo
GERAL
Toledo adere ao Programa Cidade Empreendedora
Cinco mil empreendimentos, aproximadamente, atuam na informalidade em Toledo. Os dados foram apresentados pelo Sebrae, durante o lançamento do Programa Cidade Empreendedora nesta quinta-feira (6), no Centro de Capacitação Empresarial da Acit/Toledo. A administração municipal e outras entidades da sociedade civil firmaram compromisso para encontrar meios de simplificar a legalização e a criação de mais negócios na cidade. Para a criação deste novo ambiente de negócios que favoreça principalmente a pequenos e microempresários constituiu-se um Comitê Gestor Municipal, nomeado através do decreto 633/2011.
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