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SAÚDE

Confirmado segundo caso de Dengue 4 no Paraná

Nesta segunda-feira (10) foi confirmado o segundo caso de Dengue 4 no Paraná. O paciente reside em Santa Tereza e esteve no estado do Pará, no Norte do Brasil, de 12 a 28 de agosto. Após retornar ao Paraná, ele procurou o serviço de saúde e foi diagnosticado e tratado por equipes paranaenses. É o segundo caso de DEN 4 no Estado e novamente foi notificado como importado, pois a contaminação ocorreu fora do Estado. Há também um terceiro caso sendo investigado, aguardando confirmação laboratorial.

10/10/2011 - 16:29


Apesar de serem casos importados, a Secretaria Estadual de Saúde alerta que há a possibilidade do Den 4 ser introduzido no Paraná devido às áreas de fronteira com estados onde o sorotipo já foi identificado. Outra preocupação é com a circulação de pessoas de outros estados onde também foi isolado vírus.
A principal preocupação é com a introdução de mais um tipo do microorganismo sobre a população que já foi exposta aos outros tipos – ao Den 1, Den 2 e Den 3. “Cada vez que você pega um tipo do vírus, não pode mais ser infectado por ele, ou seja, podemos ter dengue no máximo quatro vezes. Mas, clinicamente falando, os sintomas do quatro sorotipos são iguais”, explica o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto.

Capacitação
Foi realizada em Londrina, nos dias 5 e 6 de outubro, reunião técnica para qualificar os gestores do programa estadual de controle da dengue. Estavam presentes no encontro representantes dos municípios da Regional de Londrina e foram discutidas ações para o combate e controle do vetor.
Durante a oficina foram formados grupos técnicos para avaliar e apresentar ações com base no relatório de supervisão feito nos municípios prioritários no combate a dengue. “Discutimos os pontos críticos e definimos atividades a serem realizadas pela regional e municípios” afirmou o superintendente de vigilância em saúde, Sezifredo Paz.
Entre os principais pontos discutidos estão: contratação de agentes de combate de endemias, manter atividades de trabalho durante período de férias, diminuir as pendências das visitas (casas fechadas), realização de bloqueios em tempo hábil (24 a 48 horas), elaborar ou atualizar o plano de contingência para enfrentamento de epidemias de dengue, implantar classificação de risco no atendimento de casos suspeitos, seguir protocolo clínico oferecendo rapidamente hidratação oral e estabelecer um fluxo de atendimento em todos os níveis de atenção à saúde.
Também foram apresentadas propostas para implantação de uma política de destino de resíduos sólidos em todos os municípios da Regional. “A situação do lixo é um fator de risco e tem sido um agravante para o controle da dengue” destacou o coordenador da sala de situação da dengue, Ronaldo Trevisan.

Da AE Notícias

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