Segundo Uille, a projeção é que participem 700 candidatos em 25 estabelecimentos penais de todo o Paraná. No ano passado, 491 fizeram as provas em 19 unidades.
A secretária da Justiça falou sobre a exigência da apresentação do CPF, feita este ano pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, responsável pelo exame): “Como muitos presos não possuem o documento, o número de participantes no Enem certamente será menor. Para evitar que futuramente essa exigência impeça maior participação, já estamos trabalhando para que a população carcerária do Paraná possa fazer, além do CPF, as carteiras de identidade e de trabalho”.
As inscrições estão abertas e devem ser feitas pelo responsável pedagógico indicado por cada estabelecimento penal, até as 23h59 (horário de Brasília) do dia 17 de outubro, de acordo com edital publicado no Diário Oficial da União. Caberá ainda ao responsável pedagógico pedir a certificação ou a participação do inscrito no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do MEC, além do atendimento especial para os dias de provas.
A inscrição para o Enem nas unidades prisionais será feita exclusivamente pela internet, na página eletrônica do Inep (sistemasespeciais.inep.gov.br/unidadesprisionais/). O responsável pedagógico deve indicar o número da unidade prisional e o cadastro de pessoa física (CPF) do participante. As provas serão realizadas nos dias 28 e 29 (segunda e terça) de novembro nas penitenciárias.
As quatro provas objetivas terão 45 questões cada uma e abordarão quatro áreas do conhecimento: ciências humanas e suas tecnologias (história, geografia, filosofia e sociologia); ciências da natureza e suas tecnologias (química, física e biologia); linguagens, códigos e suas tecnologias e redação (língua portuguesa, literatura, língua estrangeira – inglês ou espanhol -, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação); e matemática e suas tecnologias (matemática).
O edital lembra que a participação no Enem é voluntária e gratuita e é destinada àqueles que já concluíram o ensino médio ou àqueles que não terminaram essa etapa, mas pretendem obter o certificado de conclusão por meio da prova. Não podem participar dessa edição do Enem pessoas que tiverem sua liberdade decretada antes do exame. Caso o preso seja transferido, a alteração do local de prova pode ser feita até 20 dias da data do exame. No fim do ano passado, no Brasil, 15 mil pessoas privadas de liberdade fizeram o Enem, sendo que 13 mil tentavam obter certificação no ensino médio.
Da AE Notícias
GERAL
Secretaria da Justiça estende Enem a todas as penitenciárias do PR
Os presos das penitenciárias estaduais que pretendem uma vaga na educação superior ou a certificação do ensino médio poderão fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A secretária de Estado da Justiça, Maria Tereza Uille Gomes, explica que por medida de segurança e dificuldades de adaptação nas unidades, um número menor de presos fazia as provas até a edição anterior do exame. “A partir deste ano estamos em condições de atender a todos aqueles que desejaram participar do Enem”, disse.
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