1144x150 %284%29

ESPORTES

Handebol tem representante de Toledo nos Jogos Pan-Americanos

A ginasta Angélica Kvieczynski, que acaba de retornar a Toledo com quatro medalhas no peito nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, não é a única toledana na competição. Gustavo Nakamura, que iniciou a prática do esporte em Toledo, nas escolinhas do município, integra a seleção brasileira de handebol e está entre os atletas que disputam uma medalha na competição.

22/10/2011 - 08:38


Nakamura começou a praticar o esporte no Colégio Vicentino Imaculado Coração de Maria (Incomar), com o professor Lair Machiavel, em 1993. No ano seguinte passou a freqüentar as escolinhas de handebol do município, com o professor Mauro “Pato” Ansolin, com quem teve a oportunidade de se aperfeiçoar na modalidade e representar Toledo em competições. Sua dedicação ao esporte rendeu um convite, em 1998, para estudar em Foz e representar aquele município em competições. “Na época, por Toledo, ele não teria condições de treinar e participar de disputas”, explica o pai, Jair Cardoso, que acompanha em Toledo a carreira do filho. No mesmo ano foi convocado para a seleção paranaense e representou o estado em diversas competições, entre elas os Jogos Brasileiros da Juventude, sagrando-se vice-campeão.
Desde 99, o atleta treina pela Associação Atlética Metodista, de São Bernardo do Campo/SP, e integrou a seleção brasileira juvenil, juniores e agora a adulta, através da qual está representando o Brasil no Pan. Com chance de medalhas, a família acompanha o desempenho do atleta pela internet e pela televisão. Jair espera que assim como Angélica, seu filho volte a Toledo com medalha, enchendo de orgulho os toledanos.
Para Jair, é muito importante que as diferentes modalidades esportivas se estruturem e contem com o apoio do poder público e da iniciativa privada, a exemplo da ginástica rítmica. Através da parceria entre a prefeitura de Toledo, Sadia e Sesi, a modalidade conseguiu se estruturar e proporcionar às atletas um treinamento de excelente nível em Toledo, o que não foi possível na época para o seu filho. Ele precisou deixar a cidade para se dedicar mais ativamente ao esporte.
“Se realmente houver patrocínio, a modalidade se desenvolve”, diz ele, acrescentando que as empresas precisam perceber o potencial de outras modalidades esportivas, não só as mais conhecidas como o futebol. Para isso ele defende a preparação de profissionais para a elaboração de projetos, que visem a busca de patrocínios públicos e privados para modalidades menos conhecida. Ele acredita que o conhecimento do empresário Pedrinho Furlan, que tanto fez e faz para a busca de recursos para a ginástica rítmica, seria fundamental para fortalecer outras atividades esportivas no município. “Seria importante convocá-lo para expor o seu conhecimento e experiência para associações, professores, entre outras entidades envolvidas, de como viabilizar recursos na iniciativa privada e federais para fortalecer outras modalidades no município, a exemplo do que foi feito com a GR”, recomendou ele. O empresário acredita que outras modalidades – menos conhecidas da mídia – também podem oferecer um excelente espaço de divulgação para as empresas, dando o retorno dos investimentos feitos no esporte.

Da Assessoria - Toledo

Sem nome %281144 x 250 px%29