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GERAL

Tratamento de correção postural aumenta na Clínica de Fisioterapia

Propiciar qualidade de vida à comunidade é um dos objetivos da Clínica Escola de Fisioterapia, projeto de extensão do curso de Fisioterapia da Universidade Paranaense – Unipar, Câmpus Toledo. Com atendimento em várias áreas, o espaço realiza cerca de 400 atendimentos por mês. Neste ano, o atendimento a casos de correção postural aumentou consideravelmente, principalmente em adolescentes que sofrem de escoliose idiopática, causada pelo desvio lateral da coluna vertebral.

29/10/2011 - 09:02


“Quando essa deformidade se desenvolve, suas consequências se repercutem em assimetria corporal, principalmente no comprimento dos membros inferiores. Atualmente, é cada vez mais comum adolescentes demonstrarem tal alteração, que quando não diagnosticada e tratada precocemente se transforma em um importante fator limitante na fase adulta”, explica a coordenadora da Clínica, professora Dora Segura.
Segundo ela, a causa está ligada a uma infância voltada ao sedentarismo e aos maus hábitos posturais. “Um sério problema do desvio da coluna vertebral é que ele possui caráter evolutivo, ou seja, se hoje o adolescente possui 15 graus de anormalidade, daqui um ano ele pode possuir 20 graus, prejudicando não só a postura, mas também o funcionamento de órgãos importantes como o coração e o pulmão, além de promover dor intensa, limitando a mobilidade e as tarefas do dia a dia”.
Para curar esse tipo de problema, há dois anos, a Clínica desenvolve um projeto utilizando técnicas de correção postural, como o RPG (Reeducação Postural Global), método antigo usado na manutenção das posturas; Pilates, prática de exercícios em solo, com bola e em aparelhos diferenciados; e Iso-Stretching, focada no alongamento.
Mais de 300 adolescentes participaram dos tratamentos e todos alcançaram a correção total da coluna. Os atendimentos são realizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e as sessões são individuais, com duração de uma hora.
O projeto é desenvolvido por estudantes do curso, entre eles bolsistas do PIC (Programa de Iniciação Científica). “Com este trabalho buscamos estimular o acadêmico a eleger e experimentar técnicas diferentes nos tratamentos. Antes de iniciarem o estágio, todos conheceram e treinaram as técnicas em workshops", ressaltou a coordenadora.

Da Assessoria

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