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GERAL

Casas abrigo ganham carros próprios

A Casa Abrigo Menino Jesus e a Casa Abrigo para Adolescentes receberam nesta quinta-feira (03), dois automóveis para utilização própria. Os carros, modelo Uno, zero KM, ficam disponíveis para atender as necessidades das casas em tempo integral.

03/11/2011 - 15:35


Os automóveis foram conseguidos através de uma parceria firmada entre o município de Toledo e o Ministério de Desenvolvimento e Combate à Fome (MDS) mediante a emenda parlamentar do senador Álvaro Dias com vista à aquisição de equipamentos e material permanente no valor de R$ 100 mil. O processo levou mais de um ano para análise e aprovação.
O termo de repasse dos veículos foi assinado em cerimônia na sala de reuniões do gabinete, na quinta-feira, 3, com a presença do prefeito José Carlos Schiavinato, do vice-prefeito Lúcio de Marchi, dos vereadores Leoclides Bisognin e Expedito Ferreira, do diretor do departamento de Indústria e Comércio e Turismo, Gilberto Engelmann, representando o senador Álvaro Dias, da presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Rejane Marlene Neumann, da secretária de assistência social, Ires Damian Scuzziato, e representantes de entidades que atendem crianças e adolescentes em Toledo.
Antes da aquisição, as Casas contavam com apenas um automóvel locado pela prefeitura, o que era insuficiente para a demanda. Segundo a secretária de Assistência Social, com os novos carros será possível atender melhor as necessidades dos abrigos. “Agora não será preciso dividir os automóveis. Anteriormente, as mães sociais tinham que se programar, agora não, cada uma terá o seu carro que fica diretamente na casa para ser utilizado 24 horas por dia”.
A secretária observa ainda que os veículos serão utilizados para atender o dia a dia das crianças e adolescentes, como levar para escola, tratamentos de saúde ou passeio. As Casas Abrigo funcionam como lares, com todas as rotinas de uma família comum. “Quem visualizar esses carros rodando a noite ou no fim de semana, precisa lembrar que eles são para isso mesmo. São utilizados pelas mães sociais para todas as atividades que forem necessárias, como se fosse uma família. São duas funcionárias da prefeitura, que moram nas casas e cuidam das crianças e da casa em si. Cada uma tem sua equipe, dentre profissionais de saúde, educação, auxiliares gerais, cozinheiros e outros, funcionando como uma grande família.”

Casas Abrigo
As Casas Abrigo atendem atualmente 30 crianças. São oito na Casa dos adolescentes e 19 no abrigo das crianças. Essas crianças foram retiradas do convívio familiar pela Justiça e ficam na casa até que seja decidido o seu destino. Conforme a secretária, o juiz tem dois anos para a decisão. Neste período existe uma equipe técnica de psicólogos e assistentes sociais, que trabalham primeiramente a família de origem para detectar se elas podem voltar ou não. “Quando se descarta a possibilidade de retorno para a família de origem, trabalha-se a família extensa (substituta) para não quebrar vínculos. Elas podem morar com avós, tios ou outros familiares que ficam com a guarda da criança. Em último caso, elas são encaminhadas para adoção”, frisa.

Da Assessoria - Toledo

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