Segundo Arns, até o final deste ano, as APAES do Paraná serão incluídas em todos os Programas Educacionais do Estado. “Os benefícios recebidos por uma escola comum serão repassados para as APAES, ou seja, construir escolas, ampliar outras, reformar quadras de esportes, mesas, cadeiras, armários, pagar contas de luz, água ou telefone, entre outros. Isto é um direito da pessoa que possui alguma deficiência”.
O vice-governador salientou que é a primeira vez que acontece esta mudança no ensino no Brasil. “Esperamos que outros Estados dêem continuidade a esta iniciativa do Paraná”.
Ao ser questionado se o novo padrão adotado nas escolas pode afetar a qualidade do ensino, o vice-governador e secretário da educação do Paraná, respondeu que não. Conforme Arns foi realizado um amplo debate no Estado no decorrer deste ano. Além que, todas as escolas receberam uma consulta pública sobre o assunto. “Só tínhamos o porte definido há dez anos e nunca sendo seguido. A partir de agora, todo diretor ou diretora, saberá exatamente com quem pode contar, com quantos pedagogos, instrutores, secretários, inspetores de pátio, serviços gerais, entre outros. O porte ficou bem definido. As eventuais dificuldades que possam surgir na execução do documento, nós - pontualmente - examinaremos caso a caso. Será um avanço para todos, ao saber os profissionais que poderão contar já no final deste ano. Isso significa que o primeiro dia de aula será com 100% de pessoas nas escolas”.
Arns esclareceu que os critérios deste decreto foram discutidos com as escolas e as comunidades do Paraná. “Todos tiveram a oportunidade de opinar. Diante disso, alguns critérios foram alterados, levando em consideração a área da escola, o seu tempo de vida, o tamanho do terreno, o número de turnos e incluindo aspectos solicitados pelas escolas, como o inspetor de alunos”.
Arns reforçou a disponibilidade do governo em rever as possíveis distorções do novo porte. “Eventuais dificuldades se surgirem serão examinadas individualmente para verificar o que pode ser feito. Nós queremos ter um documento seguro e que atenda as necessidades, se houver alguma dificuldade não haverá da nossa parte qualquer empecilho de estudar o eventual problema”.
