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GERAL

Conselho de Segurança pede apoio à Câmara Municipal

Integrantes do Conselho de Segurança de Toledo estiveram na Câmara Municipal pediram apoio financeiro dos vereadores para viabilizar a conclusão da obra do Laboratório de Latentes que está construindo. O órgão servirá para colher impressões digitais em locais de crimes, num serviço em que hoje todo o Paraná depende de Curitiba.

11/11/2011 - 14:33


A obra foi iniciada há cerca de um ano no antigo Trento da Avenida Senador Attílio Fontana, ao lado do Instituto de Identificação, está sendo feita com apoio de empresas e agora precisa de recursos para o pagamento da mão-de-obra, segundo explicaram na tribuna da Câmara, nesta semana, Lourival Neves Júnior e Ernani Magnabosco. Segundo eles não é possível o repasse financeiro do Estado, uma vez que no governo estadual anterior houve negativa para um convênio e no atual até agora não houve sinalização a respeito. O Conselho de Segurança decidiu então buscar os recursos junto a empresas e agora com os vereadores e secretários municipais, segundo explicaram os representantes.
Ernani Magnabosco afirmou que esta é uma ação cidadã maior do que a doação do dinheiro. Ele justificou  que o Conselho de Segurança não quer chegar em uma empresa e pedir R$ 3 mil ou R$ 4 mil,  porque vão ter dificuldade de conseguir a doação e também porque entendem que se conseguirem fazer com que mais pessoas consigam participar da obra elas vão se sentir mais responsáveis por aquilo que a comunidade está fazendo.
Lourival Neves Júnior disse que a obra é de suma importância para esclarecer crimes e iria para outro município mas havia divergência política e por isso veio para Toledo ao invés de um terceiro município que também queria o órgão. Ele disse que o Laboratório de Latentes será uma grande conquista porque a partir dele pode vir o Instituto de Criminalística, o qual hoje está sem recursos e em situação  deveras problemática.
O  projeto é de uma sala de 98 m², sendo que todo o equipamento necessário foi doado pela Polícia Federal e ele será o único do interior. Os conselheiros explicaram que hoje um carro da Polícia Civil desloca-se a Curitiba levando o material coletado, que entra na fila de todo o Paraná. As demoras de meses, que podem chegar a um ano,  acabam inviabilizando a geração de provas em alguns casos, como no crime da menina próximo à Unioeste, onde o criminoso já é conhecido mas não há meios de provar sua culpa pela falta da estrutura técnica para reunir e trabalhar as provas. Segundo os conselheiros, no último um ano os quatro delegados que passaram por Toledo não se interessaram pelo projeto, o qual agora tem muito interesse do novo titular da Polícia Civil. Como já há em Toledo  quatro profissionais do setor – os papiloscopistas – falta apenas concluir a estrutura para o Laboratório de Latentes passar a atender Toledo e outros municípios.

Da Assessoria

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