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ESPORTES

Ciclismo busca novas parcerias para melhorar desempenho

Apesar do apoio do poder público e algumas parcerias com a iniciativa privada, a modalidade de ciclismo precisa ainda de um incentivo maior em Toledo para garantir mais destaque. A avaliação é do ciclista Karsten Schwab, que participou na categoria CRI (Contra o Relógio Individual), no sábado, 12, ficando em 17º lugar, e no domingo, 13, na categoria circuito fechado, no Parque Ecológico Diva Paim Barth. Neste domingo, na quinta volta, não conseguindo acompanhar o ritmo forte dos demais atletas, ele abandonou a prova.

13/11/2011 - 15:09


“Não estou treinando direto, por isso não consegui acompanhar o ritmo dos demais ciclistas, que tem entre os participantes atletas profissionais e representantes do último Jogos Pan-Americanos, como Gregorly Panísio, que competiu em Toledo por Foz do Iguaçu.

A equipe local reúne-se através do Clube Toledense de Ciclismo, com cerca de 12 atletas, e pratica o esporte depois do trabalho ou dos estudos. Ele destaca que o apoio que a entidade recebe do município é muito importante, mas ainda insuficiente para dar maior impulso à modalidade, que entre as disputas é a que possibilita um grande número de medalhas nos Japs. Para praticar o esporte, os atletas aproveitam horários extras depois do trabalho e não contam com profissionais especializados na modalidade para orientação dos desportistas, como ocorre em outras como a Ginástica Rítmica, que tem grande destaque no município. “Olha só quantos profissionais especializados em GR temos em Toledo. No ciclismo não temos nenhum diz ele, comparando os avanços que a Ginástica rítmica já teve no município e o quanto o ciclismo precisa evoluir para obter resultados tão importantes como na GR. Além disso, ele ressalta a parceria público privada, que permite alavancar o esporte. Na GR, além da parceria com a prefeitura e o Sesi, a modalidade conta com o patrocínio da Sadia para a equipe de rendimento.

Os treinos são feitos por conta própria. “Contamos também com algum apoio do Karsten, que é o mais experiente do grupo. A maioria, no entanto, treina por conta própria, faz academia e pedala na cidade ou na estrada”, informa Alexandre André Bosio, que mesmo depois de sofrer um acidente, que rendeu oito pontos na perna, continuou até o fim da competição no sábado. Ele caiu no trajeto da pedreira e cortou a perna em um caco de vidro. Mesmo sangrando bastante conseguiu terminar a partida, mas ficou fora da disputa do domingo.

Cada atleta é responsável pela aquisição da sua bicicleta e equipamentos para manutenção. Percorrendo uma média de 2.000 quilômetros/mês para a preparação, são necessários pelo menos um jogo de pneus mensal e um jogo de corrente a cada dois meses. A dificuldade maior, no entanto, é a necessidade de conciliar treino com trabalho. No verão é mais fácil, mas no inverno complica. Com o horário de verão, os atletas aproveitam a claridade para treinar na estrada, ao final da tarde, enquanto no verão os treinos são realizados na cidade, disputando espaço com os veículos e reduzindo o ritmo dos treinos, por conta do trânsito.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A equipe de Foz do Iguaçu levou os três primeiros lugares na competição de estrada em circuito fechado deste domingo, no Parque Ecológico Diva Paim Barth. Ao prefeito de Toledo, José Carlos Schiavinato teve a honra de dar a bandeirada de chegada aos ciclistas na prova masculina. Em primeiro lugar ficou Sidnei Rodrigues da Silva, em segundo Cleberson de Almeida Webber, e em terceiro Gregorly Alves Freitas Panísio. Ao todo, 64 atletas largaram na corrida, que teve uma duração de 2 horas e 29 minutos e um percurso de 110 quilômetros, totalizando 55 voltas no Parque Ecológico Diva Paim Barth.

 

Foz leva os três primeiros no ciclismo circuito fechado

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