A Secretaria de Agricultura e Proteína Animal (SMAPA) participou, nesta segunda-feira (19), de uma reunião interinstitucional no Sindicato Rural, para debater ações preventivas quanto à crise de influenza aviária identificada recentemente no Rio Grande do Sul.
Dentre as deliberações, foi decidido que será elaborada, na terça-feira (20), uma nota oficial com orientações pelo corpo técnico de instituições que participaram da reunião, como a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), a Associação dos Avicultores do Oeste do Paraná (Aaviopar), o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), o Serviço de Inspeção Municipal de Produtos de Origem Animal (SIM-POA), indústrias alimentícias, entre outras.
De maneira preliminar, o grupo destacou que é seguro o consumo de carne e ovos de frango, e enfatizou a necessidade de reforçar as medidas de biossegurança em toda a cadeia produtiva.
Também foram discutidas questões como manejo de possíveis focos em plantéis, vistorias quanto a infecções, barreiras de trânsito em locais com focos, quarentena de monitoramento, manipulação de ovos, cuidados com contaminação cruzada, esclarecimentos quanto a possibilidade de consumo da carne e ovos, estudadas ações tomadas em outros locais, entre outros tópicos.
O secretário de Agricultura e Proteína Animal, Luiz Carlos Bombardelli, explicou que o objetivo da reunião foi juntar os órgãos que trabalham com questões sanitárias em Toledo e alinhar todas as informações sobre ações que podem ser tomadas daqui para frente. “Para que a gente consiga nos prevenir com medidas e ações preventivas com todos os cuidados, intensificando todos os protocolos de biossegurança para evitar que esse problema possa chegar na nossa região”, explicou Bombardelli.
O chefe regional da Adapar em Toledo, Antônio Carlos Dezaneti, destacou que é importante uniformizar as ações para que todos convirjam para um mesmo objetivo, que é prevenir a entrada da influenza aviária na nossa região, e reforçou que não há registro da doença na região. “O consumo de carne e ovos é normal, não há nenhuma comprovação científica até hoje de transmissão para o consumo de carne e de ovos da influenza aviária. Não temos nenhuma informação sobre impacto para a nossa região nesse momento”, finalizou Dezaneti.
