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GERAL

Empresária de Toledo enxerga oportunidade e busca sucesso profissional

Faculdade, residência, pós-graduação, mestrado. A escolha da carreira profissional de Roberta Cividini Lopes dos Santos se desenhava com bastante empenho e estudo na área da Fisioterapia. Formou-se em 2000 e, no mesmo ano, começou a se especializar no tratamento pós-operatório, na área de cardiologia. Até que, em 2003, surge a oportunidade de abrir sua própria clínica de reabilitação e dar um próximo passo rumo ao sonho de alcançar o sucesso profissional.

18/11/2011 - 14:10


“Desde a residência na cardiologia, percebi que era um ótimo nicho de mercado. Depois da graduação no interior de São Paulo fui para Curitiba me especializar, passei por Uberlândia (Minas Gerais) na época do mestrado e também tive a oportunidade de conhecer o mercado no Rio Grande do Sul. Por onde eu passava percebia que eram poucas as clínicas especializadas no segmento. Então juntei oportunidade com o que eu gostava de fazer e voltei para Toledo (cidade natal) para empreender”, conta.
Com experiência na área de saúde, mas pouco conhecimento em gestão empresarial, a fisioterapeuta procurou o escritório do Sebrae/PR em Toledo para melhorar o desempenho de seu negócio, que já tinha sete anos de mercado. “Acredito que esse seja um desafio constante dos profissionais da saúde, que montam seus consultórios e clínicas tendo a experiência profissional, mas não se sentem preparados para gerenciar ou lidar com as finanças da empresa”, ressalta Roberta Cividini.
Aconselhada pela equipe de consultores do Sebrae/PR, a fisioterapeuta de Toledo passou a receber, em novembro de 2010, as orientações do Programa Sebrae Relacionamento, solução criada pela entidade e destinada às micro e pequenas empresas, de qualquer segmento, que tenham mais de dois anos de atuação no mercado e desejam expandir seus negócios. “Sentia que a clínica não estava indo para frente e precisava de ajuda para crescer e melhorar o rendimento do negócio”, lembra.
Segundo o consultor do Sebrae/PR, Alan Alex Debus, o Programa tem duração média de seis meses e inclui três horas de consultoria para diagnóstico da gestão, na própria empresa participante; duas horas de orientação com o empresário sobre o que foi diagnosticado em sua empresa e qual o plano de ação que ele deve seguir; três horas de diagnóstico específico na área de finanças da empresa; e mais sete horas de consultorias em finanças, recursos humanos, gestão estratégica e marketing.

Foco na gestão
“O primeiro passo é a iniciativa de buscar apoio. Mas tão importante quanto é seguir todas as etapas sugeridas no Programa para que os resultados apareçam. No caso da Roberta Cividini, os resultados foram percebidos mesmo antes do término das consultorias. Ela trabalhou com dados sinceros, com números reais gerados pela clínica. Dessa maneira, é mais fácil enxergar no que é preciso melhorar e as ações propostas nas consultorias são mais assertivas”, explica Alan Debus, do Sebrae/PR.
O fato de medir, colocar os dados no papel e ter em mãos um relatório gerencial, enfatiza Alan Debus, já são grandes aliados do sucesso empresarial. “O que se mede é melhorado sempre. Percebemos que a empresária deu prioridade às ações do Programa e, com isso, conseguiu atingir um aumento de 44% no faturamento e 79% na lucratividade da empresa”, enumera Debus.
“Alguns colaboradores, que ganham percentuais do faturamento da empresa, pensaram que eu tinha errado o cálculo e aumentado na hora do repasse do pagamento. Todos ficaram muito satisfeitos e surpresos com o salto que conseguimos dar em tão pouco tempo”, comemora Roberta Cividini. Entretanto, salienta, ainda estão empenhados em fazer ainda mais e melhor. “Continuo com consultorias em outras áreas, como marketing, por exemplo”, cita.

Futuro promissor
Para 2012, a empresária já faz planos junto à sua equipe, formada pelo sócio e cardiologista Jony Ervin Andreola Plewka e mais nove colaboradores, entre equipe técnica (osteopata, nutricionista e educador físico) e administrativa. “Em 2010 nosso faturamento era de 9%. Com as consultorias e orientações do Sebrae/PR, subiu para 17% em 2011. Ano que vem, nossa previsão é que tenhamos 25% de faturamento. Para isso, é preciso trabalhar muito e melhorar sempre”, projeta.
De acordo com Roberta Cividini, com a clínica mais consolidada e com a percepção dos resultados, a equipe toda se sente responsável pelo crescimento. “Costumo dizer que mudamos 95% da gestão da empresa, pois algumas coisas ainda não conseguimos colocar em prática, mas já estão no planejamento. Procuro dividir tudo o que está acontecendo com os colaboradores e a satisfação tem sido crescente. A partir de agora, todos passam a primar não só pela qualidade do serviço prestado, mas sentem-se responsáveis pelo bom andamento do negócio.”
O Centro de Reabilitação Cardíaca e Pulmonar de Toledo (CERC), acrescenta Roberta, é único na microrregião de Toledo e Cascavel e atende hoje cerca de 130 pacientes ao mês. “A clínica mais próxima, que temos referência, é em Foz do Iguaçu. Com a estrutura que temos hoje, é possível atender 160 pessoas/mês. Assim, também está em nossos planos, expandir para conseguir atender um número maior de pacientes”, assinala.

Da Assessoria

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